terça-feira, 20 de março de 2018


EJA
Começamos nosso estudo na interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos no Brasil. O que podemos observar a partir de um diagnóstico na nossa turma do PEAD é que a maioria das colegas não tem experiência com turmas da EJA.
Foram levantadas algumas questões em sala de aula e já podemos ter um entendimento de alguns pontos importantes sobre o comportamento de uma turma da EJA.
O ponto principal levantado é que para poder realizar um bom trabalho com uma turma da EJA a primeira coisa que precisamos fazer é um diagnóstico da turma. Levantando questões como: porque os alunos estão ali, o que pensam, o que desejam fazer, porque pararam de estudar, investigar a escolaridade dos familiares e todos fatores que podem contribuir positivamente para o desenvolvimento dos estudos.
É importante investigar o interesse desses alunos, trabalhar com a realidade deles. Ou seja, quem dará as diretrizes do trabalho são os alunos.
Entendemos a função reparadora que o EJA tem, no fato de incluir as pessoas na educação formal. Porque muitas vezes essas pessoas possuem um aprendizado empírico, possuem uma larga experiência, mas não tem o aprendizado formalizado.
Também incluímos nas turmas da EJA a tentativa de reparação histórica. Ao longo da história no Brasil, podemos perceber que no início da formação do Brasil somente as elites tinham acesso à escola. Hoje em dia avançamos um pouco, porém temos ainda muitas pessoas sem acesso à educação formal, temos uma longa caminhada para chegar próximo ao ideal.

Um comentário:

  1. Olá, investigar a vida do aluno, é muito importante para poder desenvolver uma aula prazerosa, tentar inseri-los no contexto escolar, pois muitos deles chegam cansados após de um dia árduo de trabalho e querem aprender coisas novas, que prendam sua atenção de forma lúdica, mas pensando que são adultos , não crianças. Infelizmente, vemos que muitas instituições estão sendo fechadas, deixando esta parcela da sociedade longe da educação.
    Abraços

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