quinta-feira, 14 de junho de 2018


Tecnologia e pedagogia

Durante o curso do PEAD falamos muito em tecnologias na educação. As novas gerações são muito tecnológicas e os professores precisam acompanhar este movimento dos seus alunos.
É a reconfiguração de saberes com o ensinar e o aprender. Novas formas de pensar. É a busca de contextos inovadores dentro da construção do conhecimento. O novo muitas vezes assusta, mas o novo está sempre relacionado com o movimento. Este movimento que traz  a inovação tecnológica dentro da pedagogia. A inovação pedagógica gera esse movimento, sair da acomodação, fazer um rompimento que permita reconfigurar o conhecimento, incluindo as novas tecnologias aos saberes já adquirido. Novos modelos e práticas pedagógicas que com o apoio da tecnologia, tanto em ambientes virtuais como físicos, possibilitando ao professor novas estratégias. São as novas ideias para atuar no processo ensino aprendizagem. Somente os professores atentos a todos esses movimentos terão mais oportunidades de desenvolver um trabalho que consiga despertar interesse em seus alunos.

Referência:
CUNHA,   Maria   Isabel   da. Inovações pedagógicas e a reconfiguração de saberes no ensinar e no aprender na universidade. VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Centro de Estudos Sociais, Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra, Portugal, 16 a 18 de setembro de 2004.




AVALIAÇÃO
Na interdisciplina de didática estamos trabalhando com avaliação. Avaliação, atualmente tomou, ou era para tomar uma dimensão diferente. No tempo em que eu era estudante só conhecíamos avaliação quantitativa. O professor despejava conteúdo e no fim do trimestre fazia provas para verificar quem aprendeu.
Já trabalhando como professora e alfabetizadora já avaliava as crianças de forma diferenciada, utilizava parecer descritivo pra entregar uma avaliação para os familiares, mas ia acompanhando a evolução de cada aluno, seu crescimento individual. Quem trabalha com alfabetização sabe que não temos como fazer teste para ver quem já sabe ler. É uma construção ao logo do tempo.
A avaliação classificatória é aquela que mede o aprendizado do aluno, não levando em consideração nenhum outo fator a não ser o rendimento do aluno comparado com seus colegas. Mede todos de maneira unificada. A avaliação mediadora é aquela em que o professor é o mediador do processo, acompanha o aluno com suas individualidades e seu crescimento durante o curso, seus avanços. O ensino é a função principal da escola, e a prática avaliativa deve complementar essa função propiciando a aquisição da aprendizagem.
Luckesi (1998) destaca que a avaliação do aproveitamento escolar precisa ser praticada como uma atribuição de qualidade dos resultados da aprendizagem dos alunos e percebida como um ato dinâmico, seu objetivo final é o aprendizado do aluno e não o quanto ele acertou nas provas.
O professor diante da avaliação precisa manter uma conduta ética, não deixando os alunos inseguros, a ação de avaliar deve ser um momento de interação e troca e não um momento tenso, onde os alunos se sentem acuados. A avaliação deve ser um momento de crescimento, questionamento, trocas entre alunos e professor, onde o aluno possa aprender algo de novo e não apenas reproduzir os conteúdos que foram ministrados.
A avaliação, nos moldes tradicionais tem uma visão unilateral, o aluno é avaliado por todos professores, sendo uma avaliação autoritária. O que se espera nos dias atuais é que avaliação seja democrática, todos avaliam todos.



FERREIRA, Lucinete. O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar. In:____. Retratos da avaliação: conflitos, desvirtuamentos e caminhos para a superação. Porto Alegre: Mediação, 2002. p. 9-61.
LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002

Imagem: http://depositodocalvin.blogspot.com/2008/06/calvin-haroldo-tirinha-441.html