terça-feira, 26 de março de 2019


Reescrita de publicação em  11/09/2017




Imagens ou mundo real?

O mundo virtual está se impondo sobre o mundo real. As gerações mais antigas compreendem a importância do contato físico, porém as novas gerações lidam com a comunicação virtual com mais tranquilidade. Segundo Leandro Karnal, está é a realidade para os jovens. Foi como foram criados, viveram praticamente somente a experiência virtual.
As crianças de hoje estão inseridas num contexto digital, um mundo voltado às novas tecnologias onde elas a todo o momento encontram uma novidade.
Nós, como professoras neste contexto, temos o papel de preparar e ajudar as crianças no seu desenvolvimento. As crianças já têm a tecnologia em seu meio e brincadeiras. Segundo Presnky:

Os alunos de hoje – do maternal à faculdade – representam as primeiras gerações que cresceram com esta nova tecnologia. Eles passaram a vida inteira cercados e usando computadores, vídeo games, tocadores de música digitais, câmeras de vídeo, telefones celulares, e todos os outros brinquedos e ferramentas da era digital. Em média, um aluno graduado atual passou menos de 5.000 horas de sua vida lendo, mas acima de 10.000 horas jogando vídeo games (sem contar as 20.000 horas assistindo à televisão). Os jogos de computadores, e-mail, a Internet, os telefones celulares e as mensagens instantâneas são partes integrais de suas vidas. (Presnky, 2001, p 01)

Presnky chamou os alunos de hoje de Nativos Digitais, são uma geração que cresceram com a tecnologia, não é simplesmente uma mudança de roupa, ou cabelo, é bem mais abrangente esse comportamento das novas gerações. E chamou de imigrantes digitais a geração mais antiga que em algum momento de suas vidas tiveram que se adaptar a essa demanda tecnológica, nós professores nos enquadramos no conceito de imigrantes digitais, que estamos sempre nos adaptando as demandas.
Os nativos digitais gostam de processar várias informações ao mesmo tempo. É uma característica dessa geração. Um exemplo, tenho uma filha adolescente, ela estuda com os fones de ouvido, coisa que não consigo fazer. Para realizar as tarefas, preciso estar em silêncio e concentrada. Um exemplo simples onde já podemos ver a diferença entre os nativos digitais e os imigrantes digitais. Vem ao encontro com o que Presnky fala, nós imigrantes digitais não conseguimos entender como esta geração consegue fazer múltiplas tarefas ao mesmo tempo e chegar ao aprendizado. Presnky afirma:

Os professores Imigrantes Digitais afirmam que os aprendizes são os mesmos que eles sempre foram, e que os mesmos métodos que funcionaram com os professores quando eles eram estudantes funcionarão com seus alunos agora. Mas esta afirmação não é mais válida. Os alunos de hoje são diferentes. (Presnky, 2001, p 03)

 A linguagem dos nativos digitais se diferencia, os professores precisam estar atentos e se apropriem desta linguagem, para aumentar a interação com os alunos. A mudança é necessária, pensar em transmitir o conhecimento através de novas metodologias com o objetivo de  prender a atenção dos alunos é um diferencial que vai  instigar  a investigação e ao conhecimento.
Devemos usar a tecnologia a favor da aprendizagem de maneira prática e coerente no nosso cotidiano escolar. Todo recurso deve ser busado para deixar as aulas interativas e dinâmicas e para isso os meios tecnológicos vem somar na hora da aprendizagem. Com isso, busca-se novas possibilidades educacionais fazendo com que as aulas estimulem o aprendizado da criança de maneira simples e eficaz. Pode-se utilizar novos meios de apresentar os conteúdos, através do uso das tecnologias, não  ficar indiferente a essa nova geração que se criou com um celular ou computador.
O uso das tecnologias no contexto escolar traz novos desafios e possibilidades importantes para o processo de ensino e aprendizagem.
Na verdade, é uma evolução que precisa acontecer, só o professor atento e esta mudanças conseguirá fazer a diferença em suas aulas.


REFERÊNCIAS:
NOÉ, Alberto. A Relação Educação e Sociedade: Os Fatores Sociais que Intervêm no Processo Educativo. Revista Avaliação. Universidade de Campinas. Campinas, vol. 5. Setembro, 2000.
CANDAU, Vera Maria Ferrão. Sociedade, Cotidiano Escolar e Cultura(s): Uma aproximação. Educação & Sociedade, ano XXIII, n o 79, Agosto/2002.
PRENSKY, Marc. Nativos Digitais Imigrantes Digitais, 2001. Disponível em http://www.marcprensky.com/writing Acesso em 01 ago. 2011 (texto publicado na sua primeira versão em 2001). Acesso em 04 jan. 2019.

quinta-feira, 21 de março de 2019

                                                  
  Reescrita de publicação em  25/09/2017 

 Endereço do Blog: https://taniaantoniazzi.blogspot.com/2017/09/etica-falar-em-etica-neste-pais-e-quase.html                                                    


 ÉTICA
 
A reescrita vai ser através do uso de  uma linguagem um pouco mais formal a fim de qualificar e postagem.
Vivemos um momento complicado em nosso país, onde a ética quase não se destaca em  situações do cotidiano, e quando nos deparamos com uma situação, onde a pessoa foi ética, vira celebridade e notícia. O que deveria ser o contrário, quando alguém não agisse com ética é que deveria ser noticiado. Atualmente no Brasil vivemos um momento de descrédito. Não conseguimos fazer uma compra sem desconfiar do fabricante, nossa salsicha tem papelão, nosso leite tem soda cáustica, a carne que consumimos, de uma empresa “regulamentada” está podre e assim por diante. Como conviver com todos esses problemas?  Quando uma empresa engana o consumidor, existe um empresário que não está sendo ético e está tomando proveito da situação.
Para tentar melhorar essa realidade, temos que contar com os  professores, cabe a eles junto com a família mostrar e ilustrar situações onde podemos ser éticos e melhorar a convivência. Mostrar que agir corretamente compensa. A exceção não deveria ser quem agiu com ética e  está fazendo a coisa certa e sim quem engana e não é ético em sua profissão, em sua casa em sua comunidade.
Podemos resgatar ainda nossos jovens. As crianças convivendo com atitudes boas, através de bons exemplos tanto na família como no meio escolar podem ainda resgatar valores que vão refletir lá na frente, no convívio social.
Sei que nas comunidades bem carentes muitas vezes não podemos contar com a família, por isso o papel do professor é fundamental para mostrar as boas atitudes.

A ética é um tipo de postura e que se refere ao modo de ser, à natureza da ação humana. Trata-se de uma maneira de lidar com as situações da vida e do modo como estabelecemos relações com outra pessoa. Quais são as nossas responsabilidades pessoais em uma relação com o outro?
Nossa missão, como educadoras é  mostrar que ainda podemos ter esperança, que fazer o bem e ter atitudes corretas é o caminho para viver melhor na sociedade.