A fluidez do mundo líquido de Zygmunt Bauman

(22/05/2017)

"Houve muitas crises na história da humanidade, muitos períodos de interregno, nos quais as pessoas não sabiam o que fazer, mas elas sempre acharam um caminho. A minha única preocupação é o tempo que levarão para achar o caminho agora. Quantas pessoas se tornarão vítimas até que a solução seja encontrada?" - Zygmunt Bauman

A oposição entre o mundo sólido e o mundo líquido é a base do pensamento de Zygmunt Bauman, sociólogo, professor da London School of Economics e um dos mais respeitados intelectuais da atualidade., Bauman guardava  as memórias da Polônia natal, do período que passou na União Soviética, da luta na Segunda Guerra Mundial, e da consagração como acadêmico no Ocidente. Guardava também a inquietação que marca sua trajetória e que aparece nos mais de 50 livros que escreveu, o mundo sólido onde as relações, valores e duradouros em contrapartida com o mundo líquido, vivido nos tempo atuais onde sociedade pós-industrial vive do consumismo. Mudamos o foco, vivemos uma  cultura do imediatismo, do prazer, da individualização, de identificar a visão da felicidade com o aumento do consumo.

Referencias

http://voyager1.net/perfil/zygmunt-bauman-diagnosticos-solidos-sobre-um-mundo-liquido/pesquisado em 31/05/2017
https://opiniaocentral.files.wordpress.com/2015/11/bauman-comunicac3a7c3a3o.jpg imagem consulta em 31/05/2017

Reforma do Ensino Médio

15/05/2017

Na interdisciplina de Organização do Ensino Fundamental, foi disponibilizado um vídeo com a aula inaugural de educação da UFRGS. O debate foi em torno das mudanças que estão para acontecer na previdência e sobre o Ensino Médio. Os representantes que foram eleitos, querem retirar direitos fundamentais que foram conquistados a duras lutas. Defendem que é o momento de se mobilizar, se unir e garantir os direitos. São mudanças que atingem a todos, jovens, professores, mulheres... A aposentadoria especial para professores é um direito que não pode ser perdido.

É preciso lutar pela educação. Conforme Jamil Cury, a legislação está atualizada, sendo que em vinte anos houve muitas mudanças no ensino médio. Só o que não muda é o arroxo salarial dos professores.

A reforma flexibiliza o conteúdo que será ensinado aos alunos, muda a 

distribuição do conteúdo das 13 disciplinas tradicionais ao longo dos três anos do ciclo, dá novo peso ao ensino técnico e incentiva a ampliação de escolas de tempo integral. Mas essa é uma mudança que precisa ser discutida abertamente com a sociedade, e não implementadas via MP.

O que o MEC chama de controles formais e burocráticos, denominamos diretrizes, as quais são pressupostos básicos em uma lei de diretrizes e bases da educação; por outro lado a transferência da ênfase para a avaliação de resultados, significa, grosso modo, deslocar a questão educacional do polo político-social para o polo técnico-administrativo, ignorando as determinações externas à escola e reduzindo tanto a análise quanto as soluções dos problemas educacionais brasileiros à gestão interna da escola.
É fundamental fazermos o seguinte questionamento, até que ponto não caminhamos para um processo de maior exclusão social? Qual o papel da educação e dos professores nessa jornada? Que sociedade estamos construindo, negando ou reduzindo a possibilidade de acesso e permanência em escolas públicas, de qualidade e gratuitas, em todos os níveis?

 Referência dos vídeos
https://www.youtube.com/watch?v=n61sFnGI2p4
https://www.youtube.com/watch?v=MZbN8B95M1g

Modernidade líquida

(08/05/2017)

Iniciamos a cadeira de organização e gestão da educação. Não poderia ter iniciado de forma melhor que um vídeo de Zygmunt Bauman,(https://www.youtube.com/watch?v=7P1MAZXFVG0)

A oposição entre o mundo sólido e o mundo líquido é a base do pensamento de Zygmunt Bauman, sociólogo, professor da London School of Economics e um dos mais respeitados intelectuais da atualidade.

Podemos dizer que a modernidade líquida é a época atual em que vivemos. É a rapidez com que as coisas vão se modificando. É uma época que traz muita insegurança. `um tempo em que as pessoas não têm mais referencial. As relações sociais se desgastam, as pessoas não se mantêm nos empregos. Estamos vivendo relações frágeis. Isso se reflete em todos os setores. È um mundo agitado, não conhecemos nossos vizinhos, mal ,damos bom dias para os colegas de trabalho e vamos administrando a vida dessa forma, tentando se atualizar com redes sociais.

São mudanças de valores e modelos novos para a sociedade. Portanto, o seu nível de fluidez vai determinar sua inserção na sociedade, nos meios, nos grupos e tribos, sendo esta então a sua arma na conquista do espaço. A vida moderna impõe a mudança do sólido para o líquido. E precisamos estar atentos as mudanças.

Aplicando PA na Turma

(01/05/2017)

A Pedagogia de Projetos encontra-se como um instrumento de fácil operacionalização, pode ser aplicado em qualquer faixa etária, objetivando a construção do conhecimento. É uma metodologia de trabalho educacional que tem por objetivo organizar a construção dos conhecimentos em torno de metas previamente definidas, de forma coletiva, entre alunos e professores.

Na cadeira de Projetos em ação, estamos aplicando a aprendizagem por projetos numa turma de 4º ano. Tem sido compensador o trabalho. No primeiro momento quando lançadas as questões que eles gostariam de trabalhar, houve uma série de questões levantadas pelas crianças, mas as crianças optaram por desenvolver um único tema na turma, por ser uma turma pequena.

O projeto deve ser considerado como um recurso, uma ajuda, uma metodologia de trabalho destinada a dar vida ao conteúdo tornando a escola mais atraente.  Pensamos que, mesmo sendo um tema único que partiu dos alunos, poderíamos aplicar o projeto, pois eles ficaram bem curiosos e respeitamos o desejo deles de aprender sobre este assunto naquele momento.

Na Pedagogia de Projetos, a atividade do aluno é determinante na construção de seu saber é preciso que haja constante interação com os meios ao seu redor. Segundo Paulo Freire "o trabalho do professor é o trabalho do professor com os alunos e não do professor consigo mesmo". (FREIRE, 1996, p. 71)

Nosso papel foi estimular, para que construíssem dúvidas e certezas sobre o assunto. Entendemos que o importante não é o tema, mas o interesse em fazer as descobertas. Saber estimular os alunos para não perder o interesse pelo tema, que não se limite a interesse de um grupo pequeno ou que seja interessante para o professor. Este objetivo foi alcançado na aplicação do projeto.

Segundo Hernández o professor deve deixar o papel de “transmissor de conteúdos” para se transformar em um pesquisador e o aluno por sua vez passa a ser o sujeito do processo ensino aprendizagem. Em um projeto “todas as coisas podem ser ensinadas por meio de projetos, basta que se tenha uma dúvida inicial e que se comece a pesquisar e buscar evidências sobre o assunto”.

Referências Bibliográficas
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,1996. 

HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Trad. Jussara H. Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998. 238 p.

Projeto aprendizagem

(24/04/2017)

No estudo por projeto,  é fundamental que o tema que será desenvolvido parta da curiosidade dos alunos. O professor serve como mediador e orientador, para ir conduzindo o trabalho. É importante instigar os alunos para fazer os questionamentos, o assunto deve partir das questões levantadas pelos alunos. Aproveitando a carga de conhecimento   que os alunos trazem de suas vivências.

“A metodologia de Projetos de Aprendizagem favorece a pedagogia democrática, uma vez que privilegia a relação dialógica entre educador e educandos e destes com o objeto do conhecimento. Professores e alunos em colaboração delineiam e planejam as estratégias de solução às dúvidas temporárias suscitadas. Na metodologia de Projetos de Aprendizagem, as decisões são engendradas coletivamente num ambiente heterárquico, e não impostas pelo professor. O aluno é desafiado a levantar suas dúvidas, seus questionamentos, seus anseios, medos, angústias, sem temer ser punido ou repreendido por não ter correspondido àquilo que o professor esperava. A aprendizagem é o resultado do esforço individual e grupal.” (SILVA, 2005, p.48).

É fundamental que o professor incentive os alunos para desenvolver o projeto, trabalhando o respeito com as questões levantadas pelos colegas. É preciso deixar claro que eles serão os autores de sua própria aprendizagem. Que as buscas de informação vão levar ao conhecimento. Essa atitude de autoria pode se repetir em todas as disciplinas levando ao crescimento e construção do conhecimento.

Referência

SILVA, Albina P. de P. O uso educativo da tecnologia da informação e da comunicação: uma pedagogia democrática na escola. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2005,180 f. Dissertação (M estrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

PEDAGOGIA DE PROJETOS

17/04/2017

A Pedagogia de Projetos encontra-se como um instrumento de fácil operacionalização, pode ser aplicado em qualquer faixa etária, objetivando a construção do conhecimento. É uma metodologia de trabalho educacional que tem por objetivo organizar a construção dos conhecimentos em torno de metas previamente definidas, de forma coletiva, entre alunos e professores.

O projeto deve ser considerado como um recurso, uma ajuda, uma metodologia de trabalho destinada a dar vida ao conteúdo tornando a escola mais atraente.  O tema deve  surgir  dos alunos, curiosidades, sendo que o professor deve mediar para que não saia muito do contexto estudado.

Na Pedagogia de Projetos, a atividade do aluno é determinante na construção de seu saber  é preciso que haja  constante interação com os meios ao seu redor. Segundo Paulo Freire "o trabalho do professor é o trabalho do professor com os alunos e não do professor consigo mesmo". (FREIRE, 1996, p. 71)