segunda-feira, 30 de outubro de 2017

TGD

16/10/2017
Estudo de pessoas com TGD nos mostrou que elas apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras.
O importante para que os professores trabalhem com os alunos que apresentam essa deficiência é como construir a aprendizagem com os alunos TGD. É através do conhecimento e da compreensão do aluno. É fundamental que o professor conheça o aluno para poder interagir da melhor maneira. É preciso que tenha muitos objetos para trabalhar em sala de aula, oferecer atividades contextualizadas para que o aluno desenvolva o processo da aprendizagem. O professor precisa estudar e estar comprometido para inserir o aluno no ambiente de aprendizagem.
É importante que a professora reflita sobre suas práticas para criar uma abordagem eficiente para favorecer a inclusão.
Segundo o texto COMPETÊNCIA SOCIAL, INCLUSÃO ESCOLAR E AUTISMO: REVISÃO CRÍTICA DA LITERATURA1, a dificuldade que os professores apresentam para trabalhar com alunos autista está mais relacionada com a ansiedade dos professores e conflitos em trabalhar com o diferente.
Fica uma sugestão de leitura de um romance, que li nas férias, 
O romance de Lisa Genova “Com amor Anthony” . A obra relata uma história de um autista não-verbal chamado Anthony, e foi inspirado no filho de sua prima, com o mesmo nome. O livro aborda o transtorno da visão do autista. A autora mostra as dificuldades e aprendizados do dia a dia com uma pessoa autista. Vale a pena a leitura.


Referências

COMPETÊNCIA SOCIAL, INCLUSÃO ESCOLAR E AUTISMO: REVISÃO CRÍTICA DA LITERATURA1 Síglia Pimentel Höher Camargo e Cleonice Alves Bosa Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Respeito a diversidade
09/10/2017
A educação é um direito fundamental e passa a ser também um direito humano, ela deve promover o desenvolvimento humano e a possibilidade de aprendizado prático sobre a convivência com maneiras de ser capazes de afirmar legitimidade de presença e reconhecimento no espaço público, como é o ambiente escolar. Então é indispensável proporcionar aos professores e demais profissionais envolvidos com o trabalho escolar a compreensão e o aprofundamento do debate sobre temas da diversidade
O estudo das questões raciais pode estar presente nas diferentes disciplinas que integram o currículo escolar. Sua importância e complexidade demandam um esforço dos professores e do conhecimento oferecido aos estudantes. As atitudes a serem desenvolvidas relativas ao posicionamento social precisam ser trabalhadas com urgência para fazer frente as desigualdades e exclusões sociais. Reconhecer o respeito às identidades, diferenças e especificidades de cada pessoa como um direito social é uma questão de valorização do ser humano. Respeitar e valorizar a diversidade e combater qualquer forma de discriminação é uma ação que deve partir dos educadores.
Segundo o texto. Capítulo I - Educação na e para a diversidade: nexos necessários Maria Elly Herz Genro1 Célia Elizabete Caregnato, a escola e seus profissionais têm o compromisso ético de colocar em debate as diferenças, os assuntos e as abordagens contemporâneas, tendo em vista o fato de trabalharem com a formação do indivíduo para o convívio social. “Além disso, a escola indica, a possibilidade de mobilidade social. Não se convive razoavelmente em sociedade nem se avança de forma digna no lugar social que se ocupa se não houver fortalecimento das relações sociais democráticas, que valorizem as pessoas e grupos sociais na sua diversidade. O desejo de contribuir para essas melhorias nas relações sociais e políticas, que pode ser intrínseco a cada um de nós, só pode nascer do conhecimento, sendo que a escola e seus profissionais, mais do que outras instituições sociais – a família, por exemplo – têm o dever de proporcioná-lo. ” Não podemos fechar os olhos diante de tudo que está acontecendo a nossa volta. O mundo mudou, e os professores precisam se adaptar a esta nova realidade. Através de atividades questionadoras que tornem os alunos mais críticos.

Referências:
Gênero e Diversidade na Escola Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais - Coordenação do Projeto Caderno de Atividades GDE Leila Araújo Andreia Barreto Coordenação Acadêmica Maria Luiza Heilborn Sergio Carrara Fabiola Rohden Proposta Pedagógica Laura Coutinho Heloisa Padilha Professores Especialistas Claudia Regina Ribeiro Isabel Santos Mayer José Maurício Arruti Supervisão Técnica Vanessa Leite Colaboração Islei Salloker Belsoff Santos Equipe Governa




terça-feira, 17 de outubro de 2017

Mitos sobre pessoas com deficiências
(02/10/2017)

Os mitos são criados e perpetuados através dos tempos pela sociedade. Acredito que propagamos diversos mitos sobre as pessoas com deficiência. O principal é a incapacidade dos deficientes de acompanhar os colegas na aprendizagem. Nosso olhar é diferente para o aluno com deficiência. Mas elas tem plena capacidade de aprender, os professores é que não tem capacidade nem preparo para ensinar.
Ao longo da vida acabamos criando preconceitos em relação as pessoas com deficiência. Infelizmente por mais que tentamos camuflar essa atitude, quando nos deparamos com uma situação onde envolve pessoas com deficiência nossa atitude e nosso olhar é diferenciado. Acabamos caindo no senso comum de que pessoas com deficiência são incapazes de ter uma vida normal.
Muitas vezes acionamos alguns mecanismos de defesa para lidar em sala de aula com os alunos deficientes, como a negação. Tratar eles de maneira natural em demasia, ignorar sua deficiência é um deles.
A fuga, não enfrentar o problema é outro mecanismo de defesa.
A inclusão de alunos deficientes é um grande desafio para os professores e para a comunidade escolar. O primeiro passo é acabar com o preconceito do professor e dos colegas.
A empatia é outro caminho para superar a inclusão. Separar as dificuldades apresentadas pelo o aluno e as limitações realmente impostas pela deficiência vai fortalecer o aluno para superar as dificuldades.
A educação é a solução para a mudança, quando recebemos educação vamos desenvolver a autonomia e isso para as pessoas deficientes é fundamental para poder ter uma vida normal.
A inclusão não é moda, precisa ser um caminho para que as pessoas possam exercer a cidadania plena. É preciso que a sociedade respeite, acolha e entenda as necessidades das pessoas com deficiência para podermos ter um mundo mais justo.



Referência
Julio GroppaAquino (org.) São Paulo Summus Editorial, 1998. Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação.