segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Complexidade e Interdisciplinaridade
20/11/2017

Na interdiciplina de Filosofia da Educação assistimos ao filme vídeos sobre "Complexidade e Interdisciplinaridade em Morin". Podemos destacar a importância de estimular o pensamento complexo. Sendo fundamental a interdisciplinaridade para contextualizar o aprendizado.
“ A hiperespecialização contribui fortemente para a perda da visão ou concepção de conjunto , pois os espíritos fechados em suas disciplinas não podem captar os vínculos de solidariedade que unem os conhecimentos. Um pensamento cego ao global não pode captar aquilo que une elementos separados. O fechamento disciplinar, associado à inserção da pesquisa científica nos limites tecnoburocráticos da sociedade, produz a irresponsabilidade em relação a tudo o que é exterior ao domínio especializado. ” (MORIN, 2005, p. 72-73).
É importante produzir canais de comunicação entre os recursos das várias ciências e dos vários saberes por conta da exigência complexa dos problemas com os quais nos deparamos.
Referências
https://www.youtube.com/watch?v=klZ3ZuiCx4A

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Trad.: Maria D.Alexandre e Maria Alice Sampaio Dória. 2a ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

domingo, 19 de novembro de 2017

Estágios de desenvolvimento de Piaget
13/11/2017
Segundo Piaget, os processos equilibradores da assimilação e da acomodação são responsáveis por todas as mudanças associadas ao desenvolvimento cognitivo. Segundo a teoria do desenvolvimento cognitivo, existe 4 fases de desenvolvimento.
O Estágio Sensório-Motor
O primeiro estágio de desenvolvimento, o estágio sensório-motor, durante a infância – aproximadamente do nascimento a cerca de 18-24 meses de idade -. Segundo Piaget, as primeiras adaptações do bebê são reflexivas. Gradualmente, os bebês obtêm controle consciente e intencional sobre suas ações motoras. A princípio, eles agem assim para manter ou repetir sensações interessantes. Mais tarde, entretanto, exploram ativamente seu mundo físico e buscam com afinco novas e interessantes sensações.
 Estágio Pré-Operatório
No estágio pré-operatório, da idade aproximada de 1 1/2 ou 2 anos a cerca de 6 ou 7 anos, a criança começa a desenvolver ativamente as representações mentais internas, que se iniciaram no fim do estágio sensório-motor. Segundo Piaget, o aparecimento do pensamento representativo, durante o estágio pré-operatório, abre o caminho para o desenvolvimento subsequente do pensamento lógico, durante o estágio de operações concretas.
O Estágio Operatório Concreto
No estágio de operações concretas, aproximadamente dos 7 ou 8 anos até os 11 ou 12 anos de idade, as crianças tornam-se capazes de manipular mentalmente as representações internas que formaram, durante o período pré-operatório. Em outras palavras, eles agora não só têm ideias e memórias dos objetos, mas também podem realizar operações mentais com essas ideias e memórias.
Estágio Operatório Formal
estágio operatório formal, aproximadamente dos 11 ou 12 anos de idade em diante, envolve operações mentais sobre abstrações e símbolos que podem não ter formas concretas ou físicas. Além do mais, as crianças começam a compreender algumas coisas que elas mesmas não tinham experimentado diretamente. Durante o estágio de operações concretas, elas começam a ser capazes de ver a perspectiva dos outros, se a perspectiva alternativa pode ser manipulada concretamente.
Com este estudo podemos intensificar o conhecimento nestas fases tão importantes do desenvolvimento. As crianças, cada um em seu ritmo vão passar por todas essas fases. É importante que o professor esteja atento para poder explorar as atividades adequadas para cada faixa estaria. Saber dosar as etapas de desenvolvimento para ir intensificando a aprendizagem, ajuda o desenvolvimento da criança.

Referências
Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de Jean Piaget Por Hélio Teixeira  - 8 de dezembro de 201

http://www.helioteixeira.org/ciencias-da-aprendizagem/teoria-do-desenvolvimento-cognitivo-de-jean-piaget/

quinta-feira, 16 de novembro de 2017


UMA IMAGEM VALE MAIS QUE 1000 PALAVRAS
06/11/2017

A imagem auxilia visualmente um trabalho, permitindo a maior riqueza de detalhes. Coisa que sem uma foto seria quase impossível de se descrever textualmente.
O Registro Fotográfico é um documento que muitas pessoas utilizam para guardar momentos especiais de sua história de vida.
Saber o que é registro fotográfico, abre caminhos para entender as aplicações deste recurso, sua importância ao longo da história.
Vea Vecchi, acredita que toda a documentação – as descrições escritas, as transcrições das palavras das crianças, as fotografias e vídeos – torna-se uma fonte indispensável de materiais que usamos todos os dias, para sermos capazes de “ler” e refletir, tanto individual quanto coletivamente, sobre a experiência que estamos vivendo, sobre o projeto que estamos explorando. É a partir dessa leitura e reflexão frequente que nos tornamos capazes de construir teorias e hipóteses que nascem de fato do que aconteceu significativamente para as crianças.
Fundamentais para a constituição da identidade, os universos simbólicos criam o pertencimento ao ordenar a história, estabelecendo uma memória quanto ao passado e um quadro de referência para projeções do futuro. Entretanto, a dinâmica social requer a constante legitimação e reafirmação de um universo simbólico coeso dentro de um determinado grupo social

A importância da fotografia 
É incontestável afirmar que a fotografia pode ser considerada um dos grandes relicários, documento/monumento, objeto portador de memória via e própria. Tomamos como exemplo os álbuns de família, fotos de viagens, retrato de uma antiga namorada. Com ela reassumimos nossa condição de existência; com elas descobrimos que podemos preservar a lembrança dos grandes momentos e das pessoas que nos são importantes: são referências da nossa história, elas existem para nunca deixarmos de lembrar destes momentos. (FELIZARDO, SAMAIAN, 2007, p. 207) 
A fotografia é utilizada como fonte de pesquisa, é um instrumento poderoso como fonte histórica. São confiáveis, mas são possíveis de manipulação, hoje com toda essa tecnologia, foto shop, podemos manipular as imagens.  A imagem fotográfica é parte importante da ampliação da capacidade humana de se representar, reconstruindo a história e dando significados a essas representações. É uma forma de educar o olhar e a consciência, de ler o mundo em torno e de pensar sobre a realidade. Não tem como, limitar sua validade, é um registro histórico infinito.

Sugere que, em cada mudança em tempo de tormentas globalizadas, perde-se pouco mais do passado e ganham-se as benesses da ilusão televisiva. Com isto a perda das raízes é fatal. Perdem-se os rumos da própria cultura, das identidades construídas no grupo local ou no grupo familiar, da memória sofrida das conquistas coletivas, do projeto de um país com condições de vida humana para todos. Esta é a justificativa do trabalho da autora.
No âmbito metodológico, a autora pauta densa reflexão sobre o olhar e o objeto fotográfico e a fotografia como fonte histórica. Traz uma abordagem didática do recurso da fotografia para aprofundar ângulos menos visíveis ou perceptíveis de uma nova realidade histórica.



Referência: 
FELIZARDO, Adair; SAMAIN, Etienne. A fotografia como objeto e recurso de memória. Discursos fotográficos. Londrina, v.3, n.3, p.205-220, 2007. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/discursosfotograficos/article/view/1500/1246> Acesso em: 20 set. 2016.

VECHI, Vea. O papel do atelierista. In: EDWARDS, Carolyn, GANDINI, Lella e FORMAN, George. As cem linguagens da criança. A abordagem de Reggio Emilia na Educação da primeira infância. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. p.129-141.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

RACISMO
30/10/2017

Racismo é um tipo de preconceito associado às raças, às etnias ou às características físicas; visto que as pessoas denominadas racistas baseiam-se na ideologia da superioridade. Em outras palavras, esse tipo de preconceito assinala que algumas raças ou etnias são superiores às outras, seja pela cor da pele, pensamentos, opiniões, crenças, inteligência, cultura ou caráter.

Tipos de Racismo

Existem vários tipos de Racismo, a saber:
1.            Racismo Individual: Advindos de atitudes individuais, manifestado por meio de esteriótipos, comportamentos e interesses pessoais.
2.           Racismo Institucional: Preconceito advindo de Instituições política, econômica, no qual muitos indivíduos (negros, mulheres, índios) são marginalizados e rejeitados, seja diretamente ou indiretamente.
3.           Racismo Cultural: Ressalta a superioridade entre as culturas existentes, manifestada segundo crenças, religião, costumes, línguas, dentre outras. Esse tipo de racismo pode incluir elementos do racismo institucional e individual.
4.           Racismo Primário: Fenômeno emocional e psicossocial manifestado sem justificativa. Assim, o etnocentrismo é considerado um racismo secundário, enquanto o racismo terciário é o preconceito baseado em teorias científicas.
5.           Racismo Comunitarista (Diferencialista): Baseado no conceito de que raça não é natureza, mas cultura ou etnia. Esse tipo de racismo configura o preconceito contemporâneo (anti-racismo) manifestado de acordo com as diferenças existentes. Por esse motivo, hoje temas como identidade cultural, comunidade, nação reforçam o racismo comunitarista a partir das diferenças.
6.           Racismo Ecológico (Ambiental): Discriminação da natureza, como por exemplo, da "mãe terra" ocasionado pelas destruição do meio ambiente, afetando grupos e comunidades baseados na aplicação desigual da legislação.

Conceitos Relacionados ao Racismo

Alguns conceitos relacionados ao racismo são:
·                     Raça: Conceito manifestado de acordo com as características físicas das pessoas. Assim, os quatro grupos principais de raça são: caucasianos, mongoloides, australoides e negros. No Brasil, as principais raças existentes são: caboclo, mestiço, mulato e cafuzo.
·                     Etnia: Além das características físicas, a etnia engloba a cultura, as crenças, religião, língua.
·                     Bullying: Preconceito e prática violenta contra pessoas indefesas que podem inclusive causar problemas psicológicas em quem sofre. Atualmente fala-se muito dessas atitudes preconceituosas manifestada nos ambientes escolares, embora o Bullying possa acontecer em qualquer lugar. Com a expansão da internet, hoje em dia, o termo "Cyberbullying" refere-se às atitudes violentas realizadas via rede. Vale destacar que do inglês "Bully" significa brutal.
·                     Xenofobia: Discriminação e intolerância com coisas e pessoas estrangeiras.
·                     Etnocentrismo: Conceito associado à superioridade de uma cultura sobre a outra, ou seja, preconceitos baseados nas opiniões sobre determinada cultura, vista de acordo com suas crenças, costumes e tradições, etc.
·                     Homofobia: Preconceito contra os homossexuais, bissexuais, travestis e transsexuais. Vale lembrar que em alguns países a homossexualidade é considerada uma aberração, crime e existe a pena de morte para os homossexuais.
Neste semestre trabalhamos em muitas cadeiras com a diversidade, isto nos fez refletir que temos ainda uma longa caminhada para superar atitudes racistas.
Ninguém nasce racista, não é uma herença hereditária, é no meio em que as crianças vivem é que vão se formando esses conceitos. Por isso o papel do professor como mediador para trabalhar essas questões é fundamental.
Referência
https://www.todamateria.com.br/racismo/


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

DIALOCIDADE
23/10/2017

” É que há um diálogo invisível, prévio, em que não necessito de inventar perguntas ou fabricar respostas. Os educadores verdadeiramente democráticos não estão-são dialógicos. Uma de suas tarefas substantivas em nossa sociedade é gestar esse clima dialógico”. Pg 81”
Estudo do capítulo do livro Á sombra desta mangueira de Paulo Freire, no capítulo sobre dialocidade, podemos perceber  à importância da comunicação, dialocidade na vida das pessoas. Atualmente temos uma comunicação instantânea com o mundo, isso que na época que o texto foi escrito Paulo Freire já se espantava com a rapidez da tecnologia. Imagina se ele estivesse vivo nos dias atuais?
Paulo Freire faz uma reflexão geral em torno da natureza, etapas e limites do conhecimento humano, especialmente nas relações que se estabelecem entre o sujeito indagativo e o objeto, para alcançar o conhecimento.
Ressalta a importância da curiosidade. A curiosidade é que impulsiona o conhecimento. Paulo Freire mostra que é preciso estar atento as pequenas coisas de nosso dia a dia. Não deixar que a rotina vende nos olhos para os acontecimentos. Mudar nossa postura de encarar a vida e mudar nossa rotina, para e questionar, porque estou fazendo isso?
Precisamos estra sempre buscando mais e não se contentar com a rotina. Ser questionadores e fazer com que nossos alunos sejam questionadores e curiosos.

Referência

Freire,Paulo Edit  - À SOMBRA DESTA MANGUEIRA. Olho Dágua, julho 2001,S.P.