Reescrita de
publicação em 01/04/2018
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CIBERCULTURA
Cibercultura, segundo a
Wikipédia, é a cultura que surgiu, ou surge, ou está
surgindo, a partir do uso da rede de computadores, e de outros suportes
tecnológicos, através da comunicação virtual, a indústria do entretenimento e
o comércio eletrônico, no qual se configura o presente, já que a cultura
contemporânea é marcada pelas tecnologias digitais, resultado da evolução da
cultura moderna. É também o estudo de vários fenômenos sociais associados
à internet e outras novas formas de comunicação em rede, como as
comunidades on-line, jogos de multiusuários, jogos sociais, mídias
sociais, realidade aumentada, mensagens de texto, e inclui questões
relacionadas à identidade, privacidade e formação de rede.
A Cibercultura é resultante do próprio processo
tecnológico criado pela humanidade, ela é produto da técnica de certa
cultura que possui características próprias, sendo uma delas as novas
tecnologias do virtual.
Percebe-se
que a velocidade é o ponto principal, tudo ocorre com muita rapidez. Quando uma
pessoa entra na rede, ela precisa estar muito atenta porque várias coisas
acontecem ao mesmo tempo. Isso é uma forte característica dos jovens.
Essa nova geração é fortemente influenciada pelas
tecnologias digitais e nesse contexto as famílias cada vez conversam menos.
Presinski (2001) chamou os alunos de hoje de Nativos Digitais, são
uma geração que cresceram com a tecnologia, não é simplesmente uma mudança de
roupa, ou cabelo, é bem mais abrangente esse comportamento das novas gerações.
E chamou de imigrantes digitais a geração mais antiga que em algum momento de
suas vidas tiveram que se adaptar a essa demanda tecnológica. Nessa categoria
encontramos os pais e professores.
Os nativos digitais gostam de processar várias informações ao mesmo
tempo. É uma característica dessa geração. Presnky (2001) fala, nós imigrantes
digitais não conseguimos entender como esta geração consegue fazer
múltiplas tarefas ao mesmo tempo e chegar ao aprendizado. Presnky afirma
Os professores
imigrantes digitais afirmam que os aprendizes são os mesmos que eles sempre
foram, e que os mesmos métodos que funcionaram com os professores quando eles
eram estudantes funcionarão com seus alunos agora. Mas esta afirmação não é
mais válida. Os alunos de hoje são diferentes. (PRENSKY, 2001, p.3)
À medida que vamos avançando nos anos, percebemos
que uso da tecnologia vai se multiplicando na vida escolar e social. Nos dias
atuais pode-se dizer que é quase impossível fazer uma graduação sem ter um
computador e acesso a internet. É através da tecnologia que superamos as
limitações de espaço e tempo. Aumentando as interações neste chamado
ciberespaço.
Para Pierre Lévy, o ciberespaço é “o espaço de
comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias
dos computadores”. Esse espaço está além do que compreendemos como espaço
físico, de modo que não podemos medi-lo, delimitá-lo ou mensurá-lo utilizando
as grandezas físicas habituais. Para Margaret Wertheim,
esse novo espaço digital está além do espaço que a
física descreve, pois o ciberdomínio não é feito de forças e partículas
físicas, mas de bits e bytes (...). Em
particular, esse novo espaço não está contido em nenhum complexo hiperespacial
dos físicos. Seja qual for o número de dimensões que os físicos acrescentem às
suas equações, o ciberespaço continuará fora de todas elas. Com o ciberespaço,
descobrimos um lugar além do hiperespaço (2001, p. 167).
Nessa cultura são percebidos novos
modos de agir e, principalmente, de pensar, bem diferentes daqueles aos quais
estávamos acostumados antes do advento da internet. Acredita-se que esta nova
cultura vem agregar nos espaços
escolares, pode-se dizer que é uma integração entre o homem e a máquina.
Referências
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
PRENSKY, Marc. Nativos Digitais Imigrantes Digitais, 2001. Disponível em
http://www.marcprensky.com/writing Acesso em 01 ago. 2011 (texto publicado na
sua primeira versão em 2001). Acesso em 19 de maio 2019.
WERTHEIM, Margaret. Uma
história do espaço de Dante à internet. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cibercultura
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