segunda-feira, 29 de outubro de 2018


Pensamento Reflexivo

Um dos objetivos das escolas é que seus alunos aprendam a resolver conflitos de modo cooperativo e respeitoso. Para isso é necessário que os estudantes consigam perceber a perspectiva do outro, agir com flexibilidade e fazer que pensem criticamente. Essas capacidades são importantes para compreender algo novo e resolver problemas complicados. 
“O pensamento reflexivo faz um ativo, prolongado e cuidadoso exame de toda crença ou espécie hipotética de conhecimentos, exame efetuado à luz dos argumentos que apoiam a estas e das conclusões a que as mesmas chegam”. (DEWEY, 1959).
Pensar de modo crítico, pensar em torno da afirmativa, examinar os argumentos. Quando o professor reflete sobre sua postura como educador, essa ação vai desencadeando o desenvolvimento do pensamento reflexivo, que é um elemento fundamental para prática educativa.
Segundo Gadotti, educar equipara-se a conscientizar, ao passo que a criticidade, a dúvida e o questionamento estão presentes nas ações transformadoras do sujeito, pois a partir destas condutas origina-se o novo. Sendo assim, são elementos essenciais à vida, dadas suas constantes mudanças e a necessidade do indivíduo de expressar, conhecer, resistir e reinventar. Para que o pensamento crítico e reflexivo seja alcançado, é necessário  que crie-se o hábito de conhecer através do questionamento, para que a compreensão do mundo e de si mesmo faça-o ir além do que está diante dos próprios olhos, podendo, dessa maneira, criar, gerar, construir, transformar, e não meramente reproduzir.
Isso faz o pensamento reflexivo. Essa explosão de ideias, o professor não é mero transmissor do conhecimento, é preciso refletir juntamente com seus alunos a cada momento.
A atitude de reflexão  gera a capacidade de saber acolher as diversas perspectivas , buscar novas alternativas e proporciona a maior liberdade de levantar diversas questões do cotidiano.

Reescrita de publicação em  17/04/2017

segunda-feira, 22 de outubro de 2018


ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

O tempo escolar ao longo dos anos foi se modificando. Cada escola deve levar em consideração a sua realidade, a sua região e a estrutura de cada espaço escolar.
Quando falamos de tempo escolar deveremos compreender como uma construção social e cultural que pode ser expressado de diferentes maneiras, como um todo, o ano letivo, ou quebrado em dias e períodos.

Enguita (1989) diz:
A sucessão de períodos muito breves – sempre de menos de uma hora – dedicados a matérias muito diferentes entre si, sem necessidade de sequência lógica entre elas, sem atender à melhor ou à pior adequação de seu conteúdo a períodos mais longos ou mais curtos e sem prestar nenhuma atenção à cadência do interesse e do trabalho dos estudantes; em suma, a organização habitual do horário escolar ensina ao estudante que o importante não é a qualidade precisa de seu trabalho, a que o dedica, mas sua duração. A escola é o primeiro cenário em que a criança e o jovem presenciam, aceitam e sofrem a redução de seu trabalho a trabalho abstrato. (ENGUITA, 1989, p.180)
Enguita questiona a quebra do raciocínio e a qualidade quando se prioriza o tempo e não a qualidade do ensino, em relação ma matérias que são ministradas em períodos, muitas vezes quando o professor está no meio de uma explanação precisa interromper porque acabou o período.
Levando em consideração as adversidades de cada região, é preciso focar e reformular a forma em que o tempo escolar é organizado, para melhorar a qualidade do trabalho pedagógico. O professor tem papel importante nessa organização de tempo escolar. Muitas vezes é necessário mudar seu planejamento inicial em função de interesse da turma sobre alguma descoberta, ou pesquisa que despertou a atenção da turma, mas muitas vezes essa descoberta pode ser barrada por falta de tempo, termina o período e já vem outro assunto, outra matéria.
O que questionamos é se esse tempo organizado, rígido, da escola favorece uma aprendizagem autônoma? Valoriza o tempo vivido? Ou apenas segue um planejamento rígido.
Muitas vezes as escolas precisam cumprir metas e acabam pressionando professores a cumprir os planejamentos em tempos apertados o que acaba desqualificando a educação.
É preciso estar sempre questionando essa organização de tempo para cada vez mais ter uma educação de qualidade.


Reescrita de publicação em  18/10/2016
Referências
http://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacao-escolar/organizacao-tempo-escolar.htm


segunda-feira, 15 de outubro de 2018


Reflexão sobre a prática docente


Na interdisciplina Escola, Projeto Pedagógico e Currículo, fomos incentivados a refletir sobre a prática pedagógica.   A relação professor-aluno tem sido uma das principais preocupações do estudo das práticas pedagógicas.  O que se observa é que, por não se dar a devida atenção à formação e prática docente, muitas ações desenvolvidas no ambiente escolar acabam por fracassar. Hoje os alunos encontram-se em uma realidade, onde a tecnologia se faz presente constantemente, é preciso que o professor fique conectado com seu aluno, para não perder a atenção da turma e usar a tecnologia a seu favor.
A prática pedagógica deve ser coerente com a turma e com o perfil do professor. O educador deve saber ouvir, ponderar e ver o que é possível de ser realizado. O ser humano está em constante aprendizado, inclusive o professor. “E uma das condições necessárias a pensar certo é não estarmos demasiado certos de nossas certezas” (FREIRE, 1996, p.30). Daí a importância de estabelecer uma reflexão aprofundada sobre a prática pedagógica.
Este semestre com o estágio, tivemos este momento de reflexão, como fazer um planejamento que se adequasse a realidade da turma. Usando a teoria e aplicando no dia a dia da turma, no planejamento, sabendo a importância de se ter um planejamento flexível e melhora nossa prática pedagógica.
 A escola é formadora de cidadãos, com a possibilidade da construção do conhecimento pelo aluno. Assim podemos reafirmar a importância rever alguns aspectos da realidade atual da escola e dos alunos, no sentido de propiciar condições favoráveis para o aprendizado, possibilitando o interesse de professores e alunos, para que constantemente pensem sobre essa realidade.

Publicação no Blog em 18/12/2016
Endereço do Blog

Referências
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.


segunda-feira, 8 de outubro de 2018


importância do lúdico na aprendizagem

O lúdico em sala de aula  é uma ferramenta que intensifica o aprendizado.
Segundo Gilda Rizzo (2001) “… A atividade lúdica pode ser, portanto, um eficiente recurso aliado do educador, interessado no desenvolvimento da inteligência de seus alunos, quando mobiliza sua ação intelectual.” (p.40).
A criança está sempre brincando, é através do brincar que desenvolve inúmeras habilidades, também através do brincar a criança recria situações e muitas vezes tenta solucionar por meio da brincadeira.
O lúdico é um  momento de felicidade, seja qual for a etapa de nossas vidas, deixando à rotina escolar mais leve e fazendo com que o aluno aprenda  de forma mais significativa através da brincadeira.
Jogar em sala de aula desenvolve diversas habilidades. Existem vários jogos bem didáticos e jogos de recreação, todos levam a um crescimento intelectual.
Podemos mesclar nossas aulas, com jogos pedagógicos, introduzindo regras para os jogos, deixando as crianças se organizar: “ quem será o primeiro? qual regra vamos seguir? Quantos vão participar do jogo?”
Também deixar livre, o brincar por brincar para que as crianças possam solucionar problemas através do faz de conta, també se torna um momento rico em nossa  prática.
Segundo Piaget (1976), a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Ela não é apenas uma forma de desafogo ou algum entretenimento para gastar energia das crianças; constitui um meio que enriquece e contribui para o desenvolvimento intelectual.
Portanto o brincar, como atividade pedagógica ou atividade recreativa, sempre trazem um aprendizado importante para as crianças. Professores usem essa ferramenta em suas atividades, não é perda de tempo é ganho em qualidade em suas aulas.

Referências
GILDA Rizzo (2001, p.40). A importância do lúdico na aprendizagem, com auxílio dos jogos. Autora: Monalisa Lisboa
PIAGET, J. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

Publicação do Blog  - Publicado em  10/07/2016
https://taniaantoniazzi.blogspot.com/2016/07/a-importancia-do-ludico-na-aprendizagem.html

segunda-feira, 1 de outubro de 2018


A importância do brincar
 A criança não é nem antiga nem moderna, não está nem antes nem depois, mas agora, atual, presente. Seu tempo não é linear, nem evolutivo, nem genético, nem dialético, nem sequer narrativo. A criança é um presente inatual, intempestivo, uma figura do acontecimento. E só a atenção ao acontecimento, como o incompreensível e o imprevisível, pode levar a pensar uma temporalidade descontínua. (Larrosa, 2001, p. 284)

As crianças são essa descontinuidade. O tempo delas é o agora. Temos que aproveitar o presente e explorar esse momento. O aprendizado acontece naturalmente quando exploramos as brincadeiras e jogos.
Na cadeira de ludicidade, através de leituras, vídeos e trabalhos estamos retomando a importância do brincar, falo retomando, porque todas nós professoras sabemos o quanto é essencial a ludicidade para o aprendizado, porém algumas vezes nos acomodamos em nossa exposição de aulas e não brincamos mais com os alunos. É de extrema importância a brincadeira para o desenvolvimento psicológico, social e cognitivo da criança, pois é através dela que a criança consegue expressar seus sentimentos em relação ao mundo social.  Todas as atividades que envolvem o brincar colaboram para o desenvolvimento dos alunos.
O que percebemos que cada vez mais as crianças brincam menos. Um dos motivos são várias atividades extraescolar. Os pais às vezes esquecem o quanto é importante valorizar a brincadeiras para as crianças.
Através do brincar as crianças experimentam diversos papeis, muitas vezes expressam sentimentos que não conseguem exteriorizar de outra forma, como por exemplo conflitos familiares.
Por isso não só na escola, mas em casa também é importante sentar e brincar com as crianças, isso vai criando a autonomia e proporcionando um ambiente enriquecedor.

“A infância tem as suas maneiras próprias de ver, pensar e sentir. Nada mais insensato que pretender substitui-las pelas nossas.” ROUSSEAU 

Endereço do Blog da releitura – 17/05/2016
https://taniaantoniazzi.blogspot.com/2016/05/a-importancia-do-brincar-crianca-nao-e.html
Referências