A importância do brincar
A
criança não é nem antiga nem moderna, não está nem antes nem depois, mas agora,
atual, presente. Seu tempo não é linear, nem evolutivo, nem genético, nem
dialético, nem sequer narrativo. A criança é um presente inatual, intempestivo,
uma figura do acontecimento. E só a atenção ao acontecimento, como o
incompreensível e o imprevisível, pode levar a pensar uma temporalidade descontínua.
(Larrosa, 2001, p. 284)
As crianças são essa descontinuidade. O
tempo delas é o agora. Temos que aproveitar o presente e explorar esse momento.
O aprendizado acontece naturalmente quando exploramos as brincadeiras e jogos.
Na cadeira de ludicidade, através de
leituras, vídeos e trabalhos estamos retomando a importância do brincar,
falo retomando, porque todas nós professoras sabemos o quanto é essencial a
ludicidade para o aprendizado, porém algumas vezes nos acomodamos em nossa
exposição de aulas e não brincamos mais com os alunos. É de extrema importância
a brincadeira para o desenvolvimento psicológico, social e cognitivo da
criança, pois é através dela que a criança consegue expressar seus sentimentos
em relação ao mundo social. Todas as atividades que envolvem o brincar
colaboram para o desenvolvimento dos alunos.
O que percebemos que cada vez mais as
crianças brincam menos. Um dos motivos são várias atividades extraescolar. Os
pais às vezes esquecem o quanto é importante valorizar a brincadeiras para as
crianças.
Através do brincar as crianças
experimentam diversos papeis, muitas vezes expressam sentimentos que não
conseguem exteriorizar de outra forma, como por exemplo conflitos familiares.
Por isso não só na escola, mas em casa
também é importante sentar e brincar com as crianças, isso vai criando a autonomia
e proporcionando um ambiente enriquecedor.
“A infância tem
as suas maneiras próprias de ver, pensar e sentir. Nada mais insensato que
pretender substitui-las pelas nossas.” ROUSSEAU
Endereço do Blog da releitura – 17/05/2016
https://taniaantoniazzi.blogspot.com/2016/05/a-importancia-do-brincar-crianca-nao-e.html
Referências
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