quarta-feira, 17 de abril de 2019



Reescrita de publicação em 01/04/2018


CIBERCULTURA

Cibercultura, segundo a Wikipédia,  é a cultura que surgiu, ou surge, ou está surgindo, a partir do uso da rede de computadores, e de outros suportes tecnológicos, através da comunicação virtual, a indústria do entretenimento e o comércio eletrônico, no qual se configura o presente, já que a cultura contemporânea é marcada pelas tecnologias digitais, resultado da evolução da cultura moderna. É também o estudo de vários fenômenos sociais associados à internet e outras novas formas de comunicação em rede, como as comunidades on-line, jogos de multiusuários, jogos sociais, mídias sociais, realidade aumentada, mensagens de texto, e inclui questões relacionadas à identidade, privacidade e formação de rede.
A Cibercultura é resultante do próprio processo tecnológico criado pela humanidade, ela é produto da técnica de certa cultura que possui características próprias, sendo uma delas as novas tecnologias do virtual.
Percebe-se que a velocidade é o ponto principal, tudo ocorre com muita rapidez. Quando uma pessoa entra na rede, ela precisa estar muito atenta porque várias coisas acontecem ao mesmo tempo. Isso é uma forte característica dos jovens.
Essa nova geração é fortemente influenciada pelas tecnologias digitais e nesse contexto as famílias cada vez conversam menos.
Presinski (2001) chamou os alunos de hoje  de Nativos Digitais, são uma geração que cresceram com a tecnologia, não é simplesmente uma mudança de roupa, ou cabelo, é bem mais abrangente esse comportamento das novas gerações. E chamou de imigrantes digitais a geração mais antiga que em algum momento de suas vidas tiveram que se adaptar a essa demanda tecnológica. Nessa categoria encontramos os pais e professores.
Os nativos digitais gostam de processar várias informações ao mesmo tempo. É uma característica dessa geração. Presnky (2001) fala, nós imigrantes digitais não conseguimos entender como esta geração consegue fazer  múltiplas tarefas ao mesmo tempo e chegar ao aprendizado. Presnky afirma

Os professores imigrantes digitais afirmam que os aprendizes são os mesmos que eles sempre foram, e que os mesmos métodos que funcionaram com os professores quando eles eram estudantes funcionarão com seus alunos agora. Mas esta afirmação não é mais válida. Os alunos de hoje são diferentes.  (PRENSKY, 2001, p.3)

À medida que vamos avançando nos anos, percebemos que uso da tecnologia vai se multiplicando na vida escolar e social. Nos dias atuais pode-se dizer que é quase impossível fazer uma graduação sem ter um computador e acesso a internet. É através da tecnologia que superamos as limitações de espaço e tempo. Aumentando as interações neste chamado ciberespaço.
Para Pierre Lévy, o ciberespaço é “o espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores”. Esse espaço está além do que compreendemos como espaço físico, de modo que não podemos medi-lo, delimitá-lo ou mensurá-lo utilizando as grandezas físicas habituais. Para Margaret Wertheim,

esse novo espaço digital está além do espaço que a física descreve, pois o ciberdomínio não é feito de forças e partículas físicas, mas de bits e bytes (...). Em particular, esse novo espaço não está contido em nenhum complexo hiperespacial dos físicos. Seja qual for o número de dimensões que os físicos acrescentem às suas equações, o ciberespaço continuará fora de todas elas. Com o ciberespaço, descobrimos um lugar além do hiperespaço (2001, p. 167).

Nessa cultura são percebidos  novos modos de agir e, principalmente, de pensar, bem diferentes daqueles aos quais estávamos acostumados antes do advento da internet. Acredita-se que esta nova cultura vem agregar  nos espaços escolares, pode-se dizer que é uma integração entre o homem e a máquina.

Referências
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
PRENSKY, Marc. Nativos Digitais Imigrantes Digitais, 2001. Disponível em http://www.marcprensky.com/writing Acesso em 01 ago. 2011 (texto publicado na sua primeira versão em 2001). Acesso em 19 de maio 2019.
WERTHEIM, Margaret. Uma história do espaço de Dante à internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cibercultura



segunda-feira, 15 de abril de 2019



Reescrita de publicação em 13/03/2018



Linguagem Oral

Segundo Skinner,  a criança desenvolve a linguagem através da influência do meio, da imitação. A imitação, segundo o autor, tem um padrão fixo: adulto fala, criança imita a fala e é recompensada e assim vai desenvolvendo sua linguagem, sofrendo influência do meio. Ou seja, estímulo – resposta – esforço.
Vygotsky, acredita que a aquisição da linguagem na criança se dá devido à interação que a mesma possui com o ambiente que a rodeia e o convívio com outros da espécie. A linguagem não é apenas uma forma de se comunicar é muito mais amplo, envolve interação com o meio e formação de caráter e sociabilização.
Para Vygotsky, pode-se considerar a linguagem como um instrumento complexo que viabiliza a comunicação e a vida em sociedade. Sem ela, o ser humano não é social, nem cultural. Segundo ele, pensamento e linguagem tem origens diferentes. Inicialmente ,no inicio da vida humana, o pensamento não é verbal e a fala não é intelectual. Desta maneira, o balbucio e o choro da criança nos primeiros meses de vida são estágios do desenvolvimento da fala que não têm relação com a evolução do pensamento, sendo consideradas como manifestações de comportamento emocional.
Analisando algumas suposições de aquisição da linguagem, através de texto de Samanta Demétrio da Silva,  podemos fazer um levantamento de várias hipóteses que podem fazer com que a criança desenvolva a sua linguagem. Podemos perceber que é através da repetição, imitação, observação, estímulo, que a criança vai desenvolvendo a linguagem. Através dos sentidos os pequenos vão sendo estimulados para a linguagem oral.
Ou seja, vários fatores colaboram para a aquisição da linguagem, a interação com o meio, fatores inatos, observação, imitação assim a criança vai se desenvolvendo e adquirindo a linguagem oral.

Referências: SILVA, Samanta Demetrio da. Aquisição da linguagem. In: https://www.webartigos.com/artigos/aquisicao-da-linguagem/43208. Acesso em: 14, mar. 2018.


terça-feira, 9 de abril de 2019



Reescrita de publicação em 19/11/2017


Estágios de desenvolvimento de Piaget
Piaget (1990) através de estudos empíricos distingue quatro estádios de desenvolvimento do conhecimento: Estádio Sensório-motor, Estádio Pré-operatório, Estádio das Operações Concretas e Estádio Operatório Formal.

O Estágio Sensório-Motor
O primeiro estágio de desenvolvimento, o estágio sensório-motor, durante a infância – aproximadamente do nascimento a cerca de 18-24 meses de idade -. Segundo Piaget, as primeiras adaptações do bebê são reflexivas. Gradualmente, os bebês obtêm controle consciente e intencional sobre suas ações motoras. A princípio, eles agem assim para manter ou repetir sensações interessantes. Mais tarde, entretanto, exploram ativamente seu mundo físico e buscam com afinco novas e interessantes sensações.
 Estágio Pré-Operatório
No estágio pré-operatório, da idade aproximada de 1 1/2 ou 2 anos a cerca de 6 ou 7 anos, a criança começa a desenvolver ativamente as representações mentais internas, que se iniciaram no fim do estágio sensório-motor. Segundo Piaget, o aparecimento do pensamento representativo, durante o estágio pré-operatório, abre o caminho para o desenvolvimento subsequente do pensamento lógico, durante o estágio de operações concretas.
O Estágio Operatório Concreto
No estágio de operações concretas, aproximadamente dos 7 ou 8 anos até os 11 ou 12 anos de idade, as crianças tornam-se capazes de manipular mentalmente as representações internas que formaram, durante o período pré-operatório. Em outras palavras, eles agora não só têm ideias e memórias dos objetos, mas também podem realizar operações mentais com essas ideias e memórias.
Estágio Operatório Formal
estágio operatório formal, aproximadamente dos 11 ou 12 anos de idade em diante, envolve operações mentais sobre abstrações e símbolos que podem não ter formas concretas ou físicas. Além do mais, as crianças começam a compreender algumas coisas que elas mesmas não tinham experimentado diretamente. Durante o estágio de operações concretas, elas começam a ser capazes de ver a perspectiva dos outros, se a perspectiva alternativa pode ser manipulada concretamente.
Piaget (1969), muito contribuiu para compreendermos melhor o processo em que se vivencia a construção do conhecimento no indivíduo e sobre o desenvolvimento mental. Afirma que o indivíduo está constantemente interagindo com o meio ambiente. A interação resulta uma mudança contínua, que foi chamada de adaptação. Essas etapas adaptativas são formadas por dois processos: assimilação e acomodação. A assimilação está relacionada à apropriação de conhecimentos, permite entender que o ato de aprender é um ato de conhecimento que vamos acumulando ao longo dos tempos, através das trocas que fazemos com o meio em que estamos inseridos, onde acumulamos mentalmente os fatos, fenômenos e relações do mundo, da natureza e da sociedade.
Podemos dizer que a aprendizagem é uma relação cognitiva entre o sujeito e os objetos de conhecimento. A acomodação é que ajuda na reorganização e na modificação dos esquemas anteriores do indivíduo para ajustá-los a cada nova experiência, acomodando às estruturas mentais já existentes. A adaptação é o equilíbrio entre assimilação e acomodação, e acarreta uma mudança no indivíduo. Para Piaget (1969, p.38), a inteligência é adaptação na sua forma mais elevada, isto é, o desenvolvimento mental, em sua organização progressiva, é uma forma de adaptação sempre mais precisa à realidade.

Para Piaget (1969, p.38), a inteligência é adaptação na sua forma mais elevada, isto é, o desenvolvimento mental, em sua organização progressiva, é uma forma de adaptação sempre mais precisa à realidade.



O estudo de Piaget pode ajudar muitos professores a desenvolver atividades pertinentes a faixa etária e estágio de desenvolvimento. Podendo explorar bem mais o potencial de seus alunos, desenvolver raciocínio e o trabalho será mais adequado a faixa etária.


Referências
PIAGET. Psicologia e Pedagogia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982. [Psychologie et Pédagogie, 1969] .
PIAGET.A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 1978.

Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de Jean Piaget Por Hélio Teixeira  - 8 de dezembro de 2011

http://www.helioteixeira.org/ciencias-da-aprendizagem/teoria-do-desenvolvimento-cognitivo-de-jean-piaget/