sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Alfabetização

05/12/2016

Essa postagem vai fazer uma reflexão sobre a alfabetização. Como já citei, estou afastada de sala e aula, trabalho na Secretaria de Educação, mas sou alfabetizadora e sempre trabalhei com o 1 º ano, séries iniciais. Este ano tive a oportunidade de aplicar as provas do ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização). O que me fez fazer essa reflexão foi o quadro que me deparei nas escolas. A prova foi aplicada nos terceiros anos, escolas estaduais e municipais. Em todas as escolas que estive, aproximadamente 50% dos alunos não sabem ler. Em alguns casos, não conseguiam nem escrever seu nome. Não sei se podemos culpar esse método de progressão que não reprova, o sucateamento dos professores, com baixos salários, mas uma coisa posso afirmar, falta comprometimento dos professores, alunos e familiares.
Acredito que esses professores podem fazer mais, eu não me conformava em deixar um aluno sair sem estar alfabetizado. Acho que durante os 10 anos que fui alfabetizadora, rodei dois alunos no máximo. Por isso  reafirmo, falta o olhar do professor para os alunos, saber onde está o problema, investigar, buscar a solução com a turma,  transmitir o conhecimento.
O fracasso de muitos projetos educacionais está no fato de desconhecer a participação dos alunos. O aluno aprende quando o professor aprende; ambos aprendem quando pesquisam. Como diz Paulo Freire, “não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino, continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade” (Freire, 1997, p.32).
Encerro esta postagem com duas frases de Paulo Freire:

“A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.
“Amar é um ato de coragem”.


Fonte: http://www.acervo.paulofreire.org:8080/jspui/bitstream/7891/2773/1/FPF_PTPF_12_026.pdf

domingo, 18 de dezembro de 2016

A fotografia como objeto e recurso de memória

29/11/2016

Através da  leitura do texto de FELIZARDO, Adair; SAMAIN, Etienne. A fotografia como objeto e recurso de memória. Discursos fotográficos. Londrina, v.3, n.3, p.205-220, 2007, podemos perceber que os registros que se fazem atualmente, em relação ao que se fazia a alguns anos atrás mudaram acentuadamente. Os registros docentes acompanham essa evolução. Uma questão que  o autor levanta no texto  sobre os registros  atuais, será que serão suficientes para preservar a memória, a história? Servem como comprovante de memória docente? Acredito que sim, podemos perceber que ninguém mais “revela” fotos, mas de alguma maneira esses registros vem sendo preservados. Mesmo que muitos registros se perdem  em vários locais, como memória de PC, pen drive, e até celulares que são roubados. Podemos afirmar que uma parte da história acaba se perdendo.
Nossos comprovantes de memória docentes continuam sendo todos os registros possíveis e isso inclui a fotografia. Temos que ter um olhar diferente, problematizador para perpetuar a história, trabalhar com a tecnologia a nosso favor.  Segundo o autor, grande parte da nossa historia pode ser armazenada em locais que não são seguros e corremos e risco de ficar sem registro de momentos importantes.
Percebo que a prática docente não acontece por acaso, ou melhor, não é um processo, não se trata de organizar tudo por foto e achar que estamos com os registros mantidos para a eternidade. O tema em questão busca compreender, interpretar as situações do cotidiano escolar, através de práticas de memória. Os professores fazem parte de um grupo que culturalmente não valorizam as memórias educacionais. Mas acredito que é necessário buscar os registros do passado para podermos resignificar o presente. Usar a memória para desenvolver o aprendizado, através de busca de experiência para poder construir a história hoje.
Segundo o autor, o fato de a fotografia ser uma representação do “real” pode não ser suficiente para lhe conferir credibilidade absoluta. Assim como a memória, ela pode “selecionar” partes do real a fim de iludir, manipular, fazer parecer. “Possuir a verdade é também ser capaz de enganar” diria Detienne (1988, p.43).
Mas acredito que a fotografia vai organizando nossa memória, e possibilita a aprendizagem, mesmo correndo-se o risco de manipulação, os fatos registrados por fotografias não podem ser manipulados o tempo todo. Por isso a fotografia é uma forma de registro de história e pode ser perpetuada.

FELIZARDO, Adair; SAMAIN, Etienne. A fotografia como objeto e recurso de memória. Discursos fotográficos. Londrina, v.3, n.3, p.205-220, 2007. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/discursosfotograficos/article/view/1500/1246> Acesso em: 20 set. 2016.


Educação na Filândia
22/11/2016

Na interdisciplinar Escola, Projeto Pedagógico e Currículo, tivemos acesso ao vídeo Educação na Finlândia (copiei o link abaixo).
O vídeo sobre a educação na Finlândia mostra que ações simples, mas bem estudadas podem mudar o quadro da educação em um país. A questão é não aumentar as horas e sim conseguir prender a atenção do aluno para que ele melhore seu desempenho. Achei interessante a abolição do tema de casa. O que tem que fazer é tornar o curso interessante. Você aumentar as horas não é o ponto decisivo para mudar a postura dos alunos. Tem que aumentar a possibilidade de esse ensino ser bom, bem ensinado. Não é lei que vai resolver isso.
Fazendo um paralelo em relação a reforma do ensino médio, acredito que retirar artes, educação física, filosofia, sociologia, é tirar disciplinas importantes para a formação da pessoa. E se você prioriza matemática, português e inglês, você quer ter mais uma formação de desempenho e perde de vista elementos importantes. 

Sugestão: Assista ao vídeo: “Educação na Finlândia”




Fonte da tirinha: http://carpintariadaspalavras.blogspot.com.br/2016_06_01_archive.html


Números e Operação - Multiplicação
15/11/2016

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." ( Jean Piaget )

Através da multiplicação pretendemos levar as crianças perceberem que multiplicar  é mais rápido que somar várias vezes, porém é preciso que a criança entenda que a multiplicação parte da adição.
Para a compreensão verdadeira e significativa dos processos envolvidos nas operações básicas da matemática é necessário que o professor não só permita que seus alunos conheçam e tenham acesso às diversas formas de cálculo, como também, os incentive a criar suas próprias estratégias, e que os ensinem a usá-las em situações diferentes dependendo da necessidade que se tem.
Cabe ao professor, transformar o contexto em situações para explorar conceitos de multiplicação. Antes de ter contato com os algoritmos de multiplicação, é preciso fazer os alunos descobrir várias maneiras de chegar ao resultado.  Isto significa que a compreensão da resolução de um problema vem antes da sistematização de um procedimento para solucioná-lo.

Como professora, acredito que os alunos podem decorar a tabuada, depois de entender os seus princípios e como se relacionam os resultados. É um facilitador, desde que o aluno saiba o porquê dos resultados.
PROJETO DE APRENDIZAGEM

08/11/2016




"O projeto de aprendizagem é uma pedagogia construtivista que tem como propósito promover aprendizado profundo através de um enfoque baseado em indagações para engajar os alunos com questões e conflitos que sejam ricos, reais e relevantes a suas vidas." (Wikipédia, a enciclopédia livre)

Desenvolvemos ao longo do semestre nosso PA, foi um trabalho gratificante, levando em consideração a dificuldade de viabilizar o tempo com as colegas, já que o projeto foi feito em grupo. Mas gostaria de ressaltar, a importância de tecnologia, e como já falei no Blog, temos que usar ela a nosso favor. O trabalho só foi possível de realizar graças à tecnologia.
Elaborar o Projeto de Aprendizagem acrescentou muito em minha prática pedagógica. Nessa perspectiva, a construção de Projetos de Aprendizagem enriqueceu nosso conhecimento, uma vez que facilita o desenvolvimento de ações interativas através dos múltiplos caminhos para as construções de conhecimentos. Ampliam-se as perspectivas de interações entre os alunos e os objetos de estudo. Podemos considerar como uma aprendizagem significativa prende o aluno para a descoberta. O trabalho em grupo aumentou nossa integração, as trocas de experiências, os erros e acertos que fomos elaborando com o grupo. Foi enriquecedor o desenvolvimento do Projeto Pedagógico.




Fonte: Projeto de aprendizagem – Wikipédia, a enciclopédia livre|https://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_de_aprendizagem


Fonte Imagem: http://image.slidesharecdn.com/projetodeens-eapren-elainepachecoalvesdorosario
Reflexão sobre a prática docente

01/11/2016


Na interdidciplina Escola, Projeto Pedagógico e Currículo, fomos incentivados a refletir sobre a prática pedagógica.   A relação professor-aluno tem sido uma das principais preocupações do estudo das práticas pedagógicas.  O que se observa é que, por não se dar a devida atenção à formação e prática docente, muitas ações desenvolvidas no ambiente escolar acabam por fracassar. O professor precisa constantemente refletir sobre sua prática, “como manter a atenção dos alunos?”. Hoje com o mundo tão digital, é preciso que o professor fique conectado com seu aluno, para não perder a atenção da turma, usar a tecnologia a seu favor. Daí a importância de estabelecer uma reflexão aprofundada sobre a prática pedagógica. A escola é formadora de cidadãos, com a possibilidade da construção  do conhecimento pelo aluno. Assim podemos reafirmar a importância rever alguns aspectos da realidade atual da escola e dos alunos, no sentido de propiciar condições favoráveis para o aprendizado, possibilitando o interesse de professores e alunos, para que constantemente pensem sobre essa realidade. Só dessa forma poderão conquistar o reconhecimento e a valorização de suas ações, por parte de toda a comunidade escolar. 



domingo, 27 de novembro de 2016

Reflexão sobre as relações entre a visão de mundo e de natureza
31/10/2016

A evolução da humanidade caminha para a inovação. Com o uso da tecnologia, cada vez mais os homens deixam de se preocupar com a natureza. Quando comparado com a as civilizações indígenas, podemos perceber o respeito que estas comunidades têm com a preservação da natureza. Seus saberes são voltados a uma vida que atenda suas necessidades básicas. Procuram preservar suas raízes no meio de toda essa civilização, que a cada dia tenta esmagá-los.
Temos um desafio que se apresenta para as próximas gerações o de promover a mudança do sistema de valores que atualmente determina a economia de um modo geral e conseguir desenvolver um sistema compatível com as exigências da humanidade e da sustentabilidade ecológica. Essa herança que as comunidades indígenas passam para as suas futuras gerações. É preciso desenvolver crenças e valores diferentes, onde o acúmulo de dinheiro não seja o único valor perseguido, só assim poderemos manter a sobrevivência e sustentabilidade da humanidade.


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

CLASSIFICAÇÃO - ESTUDO DA MATEMÁTICA
24/10/2016
Escolher um brinquedo para a criança de hoje, torna-se uma tarefa cada vez mais difícil, um verdadeiro desafio para os adultos.
Pensando em sala de aula, no contexto da matemática, os professores precisam fazer malabarismo para ter a atenção de seus alunos e conseguir transmitir o conhecimento, usando os jogos para trabalhar os conteúdos, nessa época tão digital.
Classificar é uma ação que as pessoas fazem a todo o momento, pois estamos sempre realizando diversas classificações, sejam para organizar ideias ou objetos. A classificação é caracterizada pelo uso de um critério, de uma propriedade comum a todos os elementos que estão sendo classificados, portanto, classificar significa verificar em um conjunto de elementos os que têm a mesma propriedade.

Para trabalhar classificação, vale usar uma variedade de matérias como madeira, tecido, isopor, sementes, contas, arame, sucata de vários tipos, tampinhas, papel, cartolina, etc.
É importante que o professor abra espaço para as crianças elaborarem suas hipóteses, escolhendo o critério para classificar os objetos. Depois o professor pode ir direcionando os critérios para atingir o objetivo que é  formar o pensamento lógico e um fundamento necessário para a compreensão da inclusão de classes e a classificação hierárquica.
Durante as atividades, a criança estará sempre pensando em mais de um critério de classificação, o que oferece um desafio constante para o desenvolvimento do seu pensamento.

 lógico. http://www.veronicaweb.com.br/download/textoCLASSIF.pdf
PROJETO DE APRENDIZAGEM: SONHOS
12/09/2016

"Dentro de cada um de nós há um outro que não conhecemos. Ele fala conosco através dos sonhos "
                                                                                       Carl Jung. 1934

Na interdisciplinar e Seminário Integrador, estamos desenvolvendo um Projeto de Aprendizagem, em grupo.
Para escolhermos o tema do projeto, foi orientado que pensássemos sobre qualquer tema, uma curiosidade aleatória. A partir dessas curiosidades foram escolhidos os temas dos projetos. O nosso grupo foi contemplado com a seguinte questão Por que algumas pessoas lembam de seus sonhos e outras não.
O tema é muito abrangente e a investigação é prazerosa, uma vez que a maioria das pessoas tem algum interesse em desvendar os mistérios dos sonhos.
 “Segundo Freud a interpretação dos sonhos é a via real que leva ao conhecimento das atividades inconscientes da mente. Os sonhos são o ponto de articulação entre o normal e o patológico, são produções e comunicações da pessoa que sonha, e diferente do que muitos pensam, os sonhos não são absurdos, todos possuem sentidos, além de serem manifestações dos desejos. E é através do relato feito pelo sonhador que tomamos conhecimento dos seus sonhos, ou seja, o que é interpretado não é o sonho, mas o seu relato. A psicanálise vai procurar exatamente a verdade do desejo, tendo como função fazer aparecer o desejo que o relato oculta por causa da censura. Este desejo é o da nossa infância com todas as interdições a que é submetido.
A interpretação é exatamente o caminho que nos leva do conteúdo manifesto dos sonhos, aquele que corresponde ao sonho lembrado e contado pela pessoa, aos pensamentos ocultos, inconscientes.

Segundo o neurologista Leandro Teles, membro da Academia Brasileira de Neurologia, formado e especializado pela Universidade de São Paulo (USP),
O enredo do sonho é fruto de um emaranhado de memórias com intenso componente emocional e fantasioso. Grande parte do que sonhamos a noite refere a coisas que vivenciamos no dia anterior ou nos dias anteriores. O sonho é uma colcha de retalhos com personagens, símbolos, alegorias, ambientes que afloram do nosso arsenal de vivências, mas dispostos de forma meio errática. Podemos misturar pessoas que nunca se encontraram, ambientes distantes em muitos quilômetros, vale pessoas mortas, eventos sobrenaturais, etc.
Sonhar continua sendo um mistério, tanto para os psicanalistas, neurologistas e leigos, mas estudar o assunto é fascinante, desenvolver o PA tem sido uma pesquisa agradável, pois o tema foi escolhido pelo grupo.



        http://www.leandroteles.com.br/blog/2013/09/08/curiosidades-sobre-os-sonhos-o-que-a-ciencia-tem-a-dizer-sobre-isso/

domingo, 13 de novembro de 2016

Importância do estudo de história para crianças

17/10/2016

A leitura do artigo de Hilary Cooper vem reforçar a importância para as crianças de estudarem e conhecerem o passado.
É importante discutir que o aprendizado sobre o
passado é parte integrante do desenvolvimento social, emocional e cognitivo.
Segundo o texto, (Hilary Cooper - Aprendendo e ensinando sobre o passado a crianças de 3 a 8 ano) os alunos tem plena capacidade de desenvolverem argumentos, baseados em fatos históricos que foram apresentados. Cabendo ao professor incentivar os alunos ao questionamento, a investigação de seu passado. Mesmo pequenos, eles vão criando o hábito de questionar e investigar. Assim poderemos formar adultos mais esclarecidos.
É importante trazer objetos que remetam ao passado para trabalhar em sala de aula.
A ideia de trabalhar com a observação de um objeto parte do pressuposto de que a observação direta de indícios do passado representado pelas fontes primárias faz com que o aluno, ao manusear o objeto, reflita sobre o passado ao qual este objeto pertenceu. (Cainelli, 2006, p.62). Cainelle (2006) destaca que o objeto  torna-se, para seus observadores, um caminho para percepção/identificação/entendimento dos traços culturais existentes no objeto, de conscientização sobre os produtos da ação humana e, ao mesmo tempo, cria um envolvimento da criança/adolescente a partir de um objeto não presente em seu cotidiano.
egundo Cooper (2006): (...) Se quisermos ajudar nossos alunos a se relacionarem ativamente com o passado, precisamos encontrar formas de ensiná-los, desde o começo, que iniciem o processo com eles e seus interesses, que envolvam uma “aprendizagem ativa” e pensamento histórico genuíno, mesmo que embrionário, de maneira crescentemente complexa. (...) (COOPER. 2006, p. 174).
A construção da história, para as crianças  se dá a partir da investigação, do manuseio de objetos, formulação de conceitos, construção de hipóteses, sendo que o professor tem papel fundamental para mediar as questões levantadas e ir construindo o conhecimento histórico com seus alunos.


Referência
CAINELLE, Marlene. Educação Histórica: perspectivas da história no ensino fundamental. Educar, Curitiba, Especial, p. 57 – 72, 2006. Editora UFPR

COOPER, Hilary. Aprendendo e ensinando sobre o passado a crianças de 3 a 8 anos. Educar, Curitiba, v. Especial, p.171-190, 2006 Disponível em: <revistas.ufpr.br/educar/article/viewFile/5541/4055> Acesso em: 24 set. 2016.
http://acervo.novaescola.org.br/lingua-portuguesa/coletaneas/calvin-seus-amigos-428892.shtml
A importância de estudar ciências
10/10/2016

A organização do ensino de Ciências tem sofrido nos últimos anos inúmeras propostas de transformação. As alterações tentam situar a ciência e o seu ensino no tempo e no espaço, enfatizando em cada momento um aspecto considerado mais relevante na forma de o homem entender e agir cientificamente no mundo por meio de um conhecimento que está além do senso comum. Por isso a importância do professor ir introduzindo os conhecimentos, na educação infantil, par formar cidadãos.
O ensino de Ciências auxilia nos processos de produção do conhecimento científico-tecnológico e auxilia na construção de ideias de mundo.  É através do conhecimento de ciências da natureza que as pessoas tomam decisões que  interferem  na sociedade e na qualidade de vida de cada cidadão. É preciso preparar os cidadãos para que sejam capazes de participar das inovações tecnológicas que vão tornando cada vez mais complexas as ideias de mundo. O estudo de ciências vai auxiliando a entender a complexidade do mundo. É através de estudo que podemos entender a importância, por exemplo, de poupar água, reciclar o lixo cuidar da natureza para as gerações futuras.

A partir do momento que temos conhecimento da Ciência e de como ela está presente no nosso dia a dia, compreendemos que precisamos colaborar para a compreensão do mundo e suas transformações, de como é necessário sermos indivíduos participativos e tomar consciência de que somos parte integrante do universo. 


               Não desista dela!

sábado, 12 de novembro de 2016

Tempo passado e atual em sala de aula
03/10/16

Ainda fazendo referência ao tempo utilizado em sala de aula, gostaria de destacar a importância dos professores em otimizar seu tempo, com atividades que envolvam a turma. 
Acredito que o tempo do professor em sala de aula deixa de ser o tempo de cumprir com sua obrigação de vencer todo o conteúdo pré-estabelecido.

O tempo na escola atual é diferente de alguns nos atrás. Os alunos de hoje, exigem uma postura diferente dos professores. Não adianta mais um professor despejar conteúdos, vencendo um cronograma, se os alunos não estiverem sintonizados com a aprendizagem. Muitas vezes uma saída de campo, uma pesquisa que tem ligação com a realidade do aluno pode trazer resultados muito mais significativos que despejar uma série de conteúdos para vencer um cronograma. Hoje o professor precisa organizar seu tempo levando em consideração a turma. O interesse deles por determinado assunto pode ser um momento de aprofundar um aprendizado, que talvez não estivesse no programa, mas desencadeia um interesse na turma que vale a pena explorar. Por isso o tempo do professor é passível de mudanças, pode ser organizado de uma maneira diferente. É importante que os professores discutam incansavelmente qual o tempo necessário para o aprendizado daquela turma, ou daquele aluno. Os tempos não são iguais, e somente um professor atento a essas diferenças poderá formar pessoas independentes, com opinião, cidadãos.

Fonte: https://eduq.wordpress.com/o-papel-do-professor/

terça-feira, 18 de outubro de 2016

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR


26/09/2016



O tempo escolar ao longo dos tempos foi se modificando. Cada escola deve levar em consideração a realidade, a região e a estrutura de cada instituição e dos alunos.
Enguita (1989) diz:
A sucessão de períodos muito breves – sempre de menos de uma hora – dedicados a matérias muito diferentes entre si, sem necessidade de sequência lógica entre elas, sem atender à melhor ou à pior adequação de seu conteúdo a períodos mais longos ou mais curtos e sem prestar nenhuma atenção à cadência do interesse e do trabalho dos estudantes; em suma, a organização habitual do horário escolar ensina ao estudante que o importante não é a qualidade precisa de seu trabalho, a que o dedica, mas sua duração. A escola é o primeiro cenário em que a criança e o jovem presenciam, aceitam e sofrem a redução de seu trabalho a trabalho abstrato. (ENGUITA, 1989, p.180)

Levando em consideração as adversidades de cada região, é preciso focar e reformular a forma em que o tempo escolar é organizado, para melhorar a qualidade do trabalho pedagógico. O professor é tem papel principal nessa organização de tempo escolar. Muitas vezes é necessário mudar seu planejamento inicial em função de interesse da turma sobre alguma descoberta, ou pesquisa que desperte o interesse da turma.
Como citei, anteriormente, a imagem da escola, do passado, onde a maioria dos alunos com uma faixa etária semelhante frequentavam um espaço projetado para cumprir a função de ensinar os conteúdos propostos, não é a imagem da realidade que se conhece hoje, é preciso se adaptar aos novos tempos e ao público alvo, os alunos.

http://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacao-escolar/organizacao-tempo-escolar.htm

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Perder o medo de escrever
05/09/2016


Ao refletir sobre a escrita em sua relação com o sujeito, podemos considerara que o sentimento é fundamental para a escrita. Quando nos expressamos com o coração conseguimos atingir um público maior.
Um dos maiores medos de quem escreve é abrir o editor de texto e permanecer por vários minutos com a tela branca aberta, observando este intermitente caractere, e quem não teve esse medo ainda? O ideal para começar a escrever.

Escreva o que vier e mente para “tirar o bloqueio”, sem o compromisso de que essa primeira versão seja a definitiva, pois não será. Ler e ir arrumando as lacunas, o que não ficou bem, esse é um dos primeiros passos para começar a se soltar com a escrita.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Ser autor exige pensar no enredo e na estrutura do texto
01/08/2016

Começamos o 2º semestre 2016 com o foco no desenvolvimento da escrita no Blog. Quando escrevemos, mesmo que isso nos cause uma certa insegurança, percebo  que já estamos ficando mais confiantes, deixando os medos de lado.
Para convencer o outro de que a nossa posição sobre um assunto é razoável, necessitamos muito mais do que emitir uma opinião pessoal. É preciso justificar, reunir dados ou exemplos que tenham credibilidade, ou seja, apresentar uma série de evidências que deem sustentação aos argumentos elaborados. Também é importante cuidar a parte ortográfica do texto.
“Escrever é (...)”‘se mostrar”, se expor, fazer aparecer seu próprio rosto perto do outro, (...) ao mesmo tempo um olhar que se lança sobre o destinatário (...) e uma maneira de se oferecer ao seu olhar através do que é dito sobre si mesmo” (Foucault).



domingo, 10 de julho de 2016

POESIA

 “A poesia sensibiliza qualquer ser humano. É a fala da alma, do sentimento. E precisa ser cultivada.”                                                     (Afonso Romano de Sant’Anna)

Trabalhar a poesia com os alunos é gratificante. A poesia  faz a criança desenvolver a atenção, muitas poesias podem ser cantadas, isso aumenta seu repertório de palavras. Desenvolve a habilidade de acostumar o ouvido  com temas poéticos. Conhecer poesias e autores famosos, desenvolver o gosto pela leitura.

 (...) Na medida em que a criança interage e dialoga com os membros mais maduros de sua cultura, aprende a usar a linguagem como instrumento do pensamento e como meio de comunicação. Nesse momento o pensamento e a linguagem se associam, consequentemente o pensamento torna-se verbal e a fala racional.(...)(Vygotsky - uma perspectiva histórico-cultural da educação, 2004, p.63,64,65) 

É um momento onde podemos oferecer mais cultura para nossos alunos.
SONHOS

Na interdiciplina de seminário integrador III, estamos desenvolvendo um projeto. A proposta inicial foi partir de perguntas e curiosidades que tínhamos sobre qualquer assunto, Dessas curiosidades, surgiram as questões para desenvolver os projetos. O nosso grupo optou pelo tema dos  Sonhos. È um tema bem interessante, nosso trabalho vai se desenvolver pesquisando questões sobre os sonhos. Porque sonhamos. Todo mundo lembra do sonho,...
Para isso iremos pesquisar Freud, sua teoria  desperta cada vez mais interesse sobre esse mundo tão incompreensível, rico e cheio de sentimentos. É um tema que  encanta, mas  também é muito complexo.




A importância do lúdico na aprendizagem

O lúdico em sala de aula  é uma ferramenta que intensifica o aprendizado. Todo munda gosta de brincar. Podemos ver que em qualquer curso, ou alguma atividade de grupo, com adultos, quando é sugerido uma brincadeira, no início os mais tímidos até se reusam a participar. Mas depois de um empurrãozinho, a integração acontece.
Como vemos Gilda Rizzo (2001) diz o seguinte sobre o lúdico:
“… A atividade lúdica pode ser, portanto, um eficiente recurso aliado do educador, interessado no desenvolvimento da inteligência de seus alunos, quando mobiliza sua ação intelectual.” (p.40).
O mesmo acontece em sala de aula, apesar de que as crianças são mais abertas as brincadeiras e não sentem receio de se expor.
Jogar em sala de aula desenvolve diversas habilidades. Existem vários jogos bem didáticos e jogos de recreação, todos levam a um crescimento intelectual.


http://brinquedoteca.net.br/?p=1818
Música na Escola
 A música como alternativa no processo ensino aprendizagem  desperta o interesse dos alunos. Percebemos que a música acalma, motiva os alunos, aumenta a integração, também pode contribuir para diminuir a timidez. A música é uma aliada do professor, principalmente nos Anos Iniciais, eles adoram cantar e com as músicas , as crianças vão  aumentando seu vocabulário. Com meus alunos costumava levar todo tipo de música. Levava até música clássica, uma vez que os alunos do estado, na maioria das vezes não tem acesso a este tipo de música.
A música deixa o ambiente mais harmonioso e contribui para tornar o aula mais alegre.

A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA 


Brincar é importante porque as crianças quando estão brincando estão trabalhando diversas áreas simultaneamente, como a parte motora, psíquica e afetiva. A riqueza que tem o brincar para a criança é fundamental para um desenvolvimento saudável. A criança quando brinca ela cria situações que influenciam  no seu imaginário , cria situações, ás vezes até conflitantes  que são resolvidas na brincadeira. Sou alfabetizadora, e o brincar sempre esteve presente em minhas aulas. Eu tinha o cantinho da leitura, o cantinho do brinquedo e do jogo. Assim era uma rotina diária, no final da aula, explorar o lúdico. Ali as crianças se aproximavam, reforçavam os laços de amizade e crirvam também as regras para as brincadeiras. Portanto, brincar é coisa séria.
                                                   PROJETO

O termo projeto é bastante recente em nossa cultura.  São associadas a esse termo diferentes acepções: intenção (propósito, objetivo, o problema a resolver); esquema (design); metodologia (planos, procedimentos, estratégias, desenvolvimento).  Assim, podem ser concebidas a atividade intelectual de elaboração do projeto e as atividades múltiplas de sua realização. (Boutinet 1990).
Quando propomos trabalhar com projetos é necessário que o tema seja de interesse dos integrantes do grupo. Falar  em “aprendizagem por projetos” é necessário que os alunos escolham um tema de seu interesse, dentro do contexto estudado. Dar essa liberdade, fazer que o aluno questione, isso leva a aprendizagem.,


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/2033/projeto-de-aprendizagem-o-que-e-como-se-faz#ixzz4E3ZKNzp1
                                           Estudo de Libras

Na cadeira de libras,  tive meu primeiro contato com a língua de sinais. Confesso que achei bem difícil, levando em consideração a quantidade de encontros presenciais que tivemos, que foi muito pouco. Porém o aprendizado foi  rico. Como por exemplo, tomar conhecimento que , depois de muita luta da comunidade surda, eles finalmente conseguiram uma legislação que mobilize as autoridades no sentido da inclusão dos surdos na sociedade ( Lei 13.005/2014


CAMPELLO, Ana Regina; REZENDE, Patrícia Luiza Ferreira. Em defesa da escola bilíngue para surdos: a história de lutas do movimento surdo brasileiro. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, Edição Especial n. 2/2014 (Disponível em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/educar/article/viewFile/37229/23102)
                                               FÁBULAS

Na última semana da interdisciplina de Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem, fizemos  o estudo das fábulas. O texto de  Luís Camargo  apresenta vários aspectos das fábulas. Entre eles que a maioria das fábulas que aparecem como de autoria de Esopo, na realidade não são de autoria dele, mas se referem ao nome dele para prestar uma homenagem devida sua dedicação ao gênero
Para ilustrar, vou citar uma fábula bem conhecida.

A Lebre e a Tartaruga

Um dia, uma Lebre ridicularizou as pernas curtas e a lentidão da Tartaruga. A Tartaruga sorriu e disse: "Pensa você ser rápida como o vento; Mas, acredito que Eu a venceria numa corrida."
A Lebre claro, considerou aquela insinuação como algo impossível de acontecer, e aceitou o desafio na hora.
Convidaram então a Raposa para servir de juiz, escolher o trajeto, e o ponto de chegada.
E no dia marcado, do ponto inicial, partiram juntos.
A Tartaruga, com seu passo lento, mas firme, determinada, concentrada, em momento algum, parou de caminhar rumo ao seu objetivo.
Mas a Lebre, confiante de sua velocidade, despreocupada com a corrida, deitou à margem da estrada para um rápido cochilo.
Ao despertar, embora corresse o mais rápido que suas pernas o permitissem, não mais conseguiu alcançar a Tartaruga, que já cruzara a linha de chegada, e agora descansava tranquila num canto.

Moral da História:
Ao trabalhador que realiza seu trabalho com zelo e persistência, o êxito é inevitável...