domingo, 10 de dezembro de 2017

Entre muros da escola


O filme nos mostra as desigualdades que os alunos vivem na sociedade, afastando eles cada vez mais do conteúdo a ser aprendido. Não há nenhum conhecimento que não tenha sido construído por uma necessidade humana. Dessa forma, todo ser humano é capaz de aprender mesmo os conhecimentos mais abstratos, desde que as experiências sociais sejam organizadas na escola de forma que respeite o aluno  e suas experiências reais. Para isso é necessário que o professor resgate todas as fontes  históricas informativas de épocas, da escola, do bairro, a carga cultural que os alunos trazem consigo para produzir um interesse no aprendizado.
 A escola não pode ser uma instituição transformadora dentro de uma sociedade conservadora. O esforço individual não é suficiente para lutar contra uma estrutura que elimina e exclui. No entanto, a conscientização desses problemas pode tirar professores e alunos de lados opostos, levando a uma luta coletiva para a transformação da educação escolar e da sociedade. No filme observamos o choque cultural e o desinteresse dos professores. Percebe-se que por mais boa vontade que os professores tenham, acabam perdendo a paciência e entrando em conflito com os alunos que não acreditam mais na escola e na capacidade  aprender os conteúdos.




Referências

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Complexidade e Interdisciplinaridade
20/11/2017

Na interdiciplina de Filosofia da Educação assistimos ao filme vídeos sobre "Complexidade e Interdisciplinaridade em Morin". Podemos destacar a importância de estimular o pensamento complexo. Sendo fundamental a interdisciplinaridade para contextualizar o aprendizado.
“ A hiperespecialização contribui fortemente para a perda da visão ou concepção de conjunto , pois os espíritos fechados em suas disciplinas não podem captar os vínculos de solidariedade que unem os conhecimentos. Um pensamento cego ao global não pode captar aquilo que une elementos separados. O fechamento disciplinar, associado à inserção da pesquisa científica nos limites tecnoburocráticos da sociedade, produz a irresponsabilidade em relação a tudo o que é exterior ao domínio especializado. ” (MORIN, 2005, p. 72-73).
É importante produzir canais de comunicação entre os recursos das várias ciências e dos vários saberes por conta da exigência complexa dos problemas com os quais nos deparamos.
Referências
https://www.youtube.com/watch?v=klZ3ZuiCx4A

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Trad.: Maria D.Alexandre e Maria Alice Sampaio Dória. 2a ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

domingo, 19 de novembro de 2017

Estágios de desenvolvimento de Piaget
13/11/2017
Segundo Piaget, os processos equilibradores da assimilação e da acomodação são responsáveis por todas as mudanças associadas ao desenvolvimento cognitivo. Segundo a teoria do desenvolvimento cognitivo, existe 4 fases de desenvolvimento.
O Estágio Sensório-Motor
O primeiro estágio de desenvolvimento, o estágio sensório-motor, durante a infância – aproximadamente do nascimento a cerca de 18-24 meses de idade -. Segundo Piaget, as primeiras adaptações do bebê são reflexivas. Gradualmente, os bebês obtêm controle consciente e intencional sobre suas ações motoras. A princípio, eles agem assim para manter ou repetir sensações interessantes. Mais tarde, entretanto, exploram ativamente seu mundo físico e buscam com afinco novas e interessantes sensações.
 Estágio Pré-Operatório
No estágio pré-operatório, da idade aproximada de 1 1/2 ou 2 anos a cerca de 6 ou 7 anos, a criança começa a desenvolver ativamente as representações mentais internas, que se iniciaram no fim do estágio sensório-motor. Segundo Piaget, o aparecimento do pensamento representativo, durante o estágio pré-operatório, abre o caminho para o desenvolvimento subsequente do pensamento lógico, durante o estágio de operações concretas.
O Estágio Operatório Concreto
No estágio de operações concretas, aproximadamente dos 7 ou 8 anos até os 11 ou 12 anos de idade, as crianças tornam-se capazes de manipular mentalmente as representações internas que formaram, durante o período pré-operatório. Em outras palavras, eles agora não só têm ideias e memórias dos objetos, mas também podem realizar operações mentais com essas ideias e memórias.
Estágio Operatório Formal
estágio operatório formal, aproximadamente dos 11 ou 12 anos de idade em diante, envolve operações mentais sobre abstrações e símbolos que podem não ter formas concretas ou físicas. Além do mais, as crianças começam a compreender algumas coisas que elas mesmas não tinham experimentado diretamente. Durante o estágio de operações concretas, elas começam a ser capazes de ver a perspectiva dos outros, se a perspectiva alternativa pode ser manipulada concretamente.
Com este estudo podemos intensificar o conhecimento nestas fases tão importantes do desenvolvimento. As crianças, cada um em seu ritmo vão passar por todas essas fases. É importante que o professor esteja atento para poder explorar as atividades adequadas para cada faixa estaria. Saber dosar as etapas de desenvolvimento para ir intensificando a aprendizagem, ajuda o desenvolvimento da criança.

Referências
Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de Jean Piaget Por Hélio Teixeira  - 8 de dezembro de 201

http://www.helioteixeira.org/ciencias-da-aprendizagem/teoria-do-desenvolvimento-cognitivo-de-jean-piaget/

quinta-feira, 16 de novembro de 2017


UMA IMAGEM VALE MAIS QUE 1000 PALAVRAS
06/11/2017

A imagem auxilia visualmente um trabalho, permitindo a maior riqueza de detalhes. Coisa que sem uma foto seria quase impossível de se descrever textualmente.
O Registro Fotográfico é um documento que muitas pessoas utilizam para guardar momentos especiais de sua história de vida.
Saber o que é registro fotográfico, abre caminhos para entender as aplicações deste recurso, sua importância ao longo da história.
Vea Vecchi, acredita que toda a documentação – as descrições escritas, as transcrições das palavras das crianças, as fotografias e vídeos – torna-se uma fonte indispensável de materiais que usamos todos os dias, para sermos capazes de “ler” e refletir, tanto individual quanto coletivamente, sobre a experiência que estamos vivendo, sobre o projeto que estamos explorando. É a partir dessa leitura e reflexão frequente que nos tornamos capazes de construir teorias e hipóteses que nascem de fato do que aconteceu significativamente para as crianças.
Fundamentais para a constituição da identidade, os universos simbólicos criam o pertencimento ao ordenar a história, estabelecendo uma memória quanto ao passado e um quadro de referência para projeções do futuro. Entretanto, a dinâmica social requer a constante legitimação e reafirmação de um universo simbólico coeso dentro de um determinado grupo social

A importância da fotografia 
É incontestável afirmar que a fotografia pode ser considerada um dos grandes relicários, documento/monumento, objeto portador de memória via e própria. Tomamos como exemplo os álbuns de família, fotos de viagens, retrato de uma antiga namorada. Com ela reassumimos nossa condição de existência; com elas descobrimos que podemos preservar a lembrança dos grandes momentos e das pessoas que nos são importantes: são referências da nossa história, elas existem para nunca deixarmos de lembrar destes momentos. (FELIZARDO, SAMAIAN, 2007, p. 207) 
A fotografia é utilizada como fonte de pesquisa, é um instrumento poderoso como fonte histórica. São confiáveis, mas são possíveis de manipulação, hoje com toda essa tecnologia, foto shop, podemos manipular as imagens.  A imagem fotográfica é parte importante da ampliação da capacidade humana de se representar, reconstruindo a história e dando significados a essas representações. É uma forma de educar o olhar e a consciência, de ler o mundo em torno e de pensar sobre a realidade. Não tem como, limitar sua validade, é um registro histórico infinito.

Sugere que, em cada mudança em tempo de tormentas globalizadas, perde-se pouco mais do passado e ganham-se as benesses da ilusão televisiva. Com isto a perda das raízes é fatal. Perdem-se os rumos da própria cultura, das identidades construídas no grupo local ou no grupo familiar, da memória sofrida das conquistas coletivas, do projeto de um país com condições de vida humana para todos. Esta é a justificativa do trabalho da autora.
No âmbito metodológico, a autora pauta densa reflexão sobre o olhar e o objeto fotográfico e a fotografia como fonte histórica. Traz uma abordagem didática do recurso da fotografia para aprofundar ângulos menos visíveis ou perceptíveis de uma nova realidade histórica.



Referência: 
FELIZARDO, Adair; SAMAIN, Etienne. A fotografia como objeto e recurso de memória. Discursos fotográficos. Londrina, v.3, n.3, p.205-220, 2007. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/discursosfotograficos/article/view/1500/1246> Acesso em: 20 set. 2016.

VECHI, Vea. O papel do atelierista. In: EDWARDS, Carolyn, GANDINI, Lella e FORMAN, George. As cem linguagens da criança. A abordagem de Reggio Emilia na Educação da primeira infância. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. p.129-141.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

RACISMO
30/10/2017

Racismo é um tipo de preconceito associado às raças, às etnias ou às características físicas; visto que as pessoas denominadas racistas baseiam-se na ideologia da superioridade. Em outras palavras, esse tipo de preconceito assinala que algumas raças ou etnias são superiores às outras, seja pela cor da pele, pensamentos, opiniões, crenças, inteligência, cultura ou caráter.

Tipos de Racismo

Existem vários tipos de Racismo, a saber:
1.            Racismo Individual: Advindos de atitudes individuais, manifestado por meio de esteriótipos, comportamentos e interesses pessoais.
2.           Racismo Institucional: Preconceito advindo de Instituições política, econômica, no qual muitos indivíduos (negros, mulheres, índios) são marginalizados e rejeitados, seja diretamente ou indiretamente.
3.           Racismo Cultural: Ressalta a superioridade entre as culturas existentes, manifestada segundo crenças, religião, costumes, línguas, dentre outras. Esse tipo de racismo pode incluir elementos do racismo institucional e individual.
4.           Racismo Primário: Fenômeno emocional e psicossocial manifestado sem justificativa. Assim, o etnocentrismo é considerado um racismo secundário, enquanto o racismo terciário é o preconceito baseado em teorias científicas.
5.           Racismo Comunitarista (Diferencialista): Baseado no conceito de que raça não é natureza, mas cultura ou etnia. Esse tipo de racismo configura o preconceito contemporâneo (anti-racismo) manifestado de acordo com as diferenças existentes. Por esse motivo, hoje temas como identidade cultural, comunidade, nação reforçam o racismo comunitarista a partir das diferenças.
6.           Racismo Ecológico (Ambiental): Discriminação da natureza, como por exemplo, da "mãe terra" ocasionado pelas destruição do meio ambiente, afetando grupos e comunidades baseados na aplicação desigual da legislação.

Conceitos Relacionados ao Racismo

Alguns conceitos relacionados ao racismo são:
·                     Raça: Conceito manifestado de acordo com as características físicas das pessoas. Assim, os quatro grupos principais de raça são: caucasianos, mongoloides, australoides e negros. No Brasil, as principais raças existentes são: caboclo, mestiço, mulato e cafuzo.
·                     Etnia: Além das características físicas, a etnia engloba a cultura, as crenças, religião, língua.
·                     Bullying: Preconceito e prática violenta contra pessoas indefesas que podem inclusive causar problemas psicológicas em quem sofre. Atualmente fala-se muito dessas atitudes preconceituosas manifestada nos ambientes escolares, embora o Bullying possa acontecer em qualquer lugar. Com a expansão da internet, hoje em dia, o termo "Cyberbullying" refere-se às atitudes violentas realizadas via rede. Vale destacar que do inglês "Bully" significa brutal.
·                     Xenofobia: Discriminação e intolerância com coisas e pessoas estrangeiras.
·                     Etnocentrismo: Conceito associado à superioridade de uma cultura sobre a outra, ou seja, preconceitos baseados nas opiniões sobre determinada cultura, vista de acordo com suas crenças, costumes e tradições, etc.
·                     Homofobia: Preconceito contra os homossexuais, bissexuais, travestis e transsexuais. Vale lembrar que em alguns países a homossexualidade é considerada uma aberração, crime e existe a pena de morte para os homossexuais.
Neste semestre trabalhamos em muitas cadeiras com a diversidade, isto nos fez refletir que temos ainda uma longa caminhada para superar atitudes racistas.
Ninguém nasce racista, não é uma herença hereditária, é no meio em que as crianças vivem é que vão se formando esses conceitos. Por isso o papel do professor como mediador para trabalhar essas questões é fundamental.
Referência
https://www.todamateria.com.br/racismo/


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

DIALOCIDADE
23/10/2017

” É que há um diálogo invisível, prévio, em que não necessito de inventar perguntas ou fabricar respostas. Os educadores verdadeiramente democráticos não estão-são dialógicos. Uma de suas tarefas substantivas em nossa sociedade é gestar esse clima dialógico”. Pg 81”
Estudo do capítulo do livro Á sombra desta mangueira de Paulo Freire, no capítulo sobre dialocidade, podemos perceber  à importância da comunicação, dialocidade na vida das pessoas. Atualmente temos uma comunicação instantânea com o mundo, isso que na época que o texto foi escrito Paulo Freire já se espantava com a rapidez da tecnologia. Imagina se ele estivesse vivo nos dias atuais?
Paulo Freire faz uma reflexão geral em torno da natureza, etapas e limites do conhecimento humano, especialmente nas relações que se estabelecem entre o sujeito indagativo e o objeto, para alcançar o conhecimento.
Ressalta a importância da curiosidade. A curiosidade é que impulsiona o conhecimento. Paulo Freire mostra que é preciso estar atento as pequenas coisas de nosso dia a dia. Não deixar que a rotina vende nos olhos para os acontecimentos. Mudar nossa postura de encarar a vida e mudar nossa rotina, para e questionar, porque estou fazendo isso?
Precisamos estra sempre buscando mais e não se contentar com a rotina. Ser questionadores e fazer com que nossos alunos sejam questionadores e curiosos.

Referência

Freire,Paulo Edit  - À SOMBRA DESTA MANGUEIRA. Olho Dágua, julho 2001,S.P. 

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

TGD

16/10/2017
Estudo de pessoas com TGD nos mostrou que elas apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras.
O importante para que os professores trabalhem com os alunos que apresentam essa deficiência é como construir a aprendizagem com os alunos TGD. É através do conhecimento e da compreensão do aluno. É fundamental que o professor conheça o aluno para poder interagir da melhor maneira. É preciso que tenha muitos objetos para trabalhar em sala de aula, oferecer atividades contextualizadas para que o aluno desenvolva o processo da aprendizagem. O professor precisa estudar e estar comprometido para inserir o aluno no ambiente de aprendizagem.
É importante que a professora reflita sobre suas práticas para criar uma abordagem eficiente para favorecer a inclusão.
Segundo o texto COMPETÊNCIA SOCIAL, INCLUSÃO ESCOLAR E AUTISMO: REVISÃO CRÍTICA DA LITERATURA1, a dificuldade que os professores apresentam para trabalhar com alunos autista está mais relacionada com a ansiedade dos professores e conflitos em trabalhar com o diferente.
Fica uma sugestão de leitura de um romance, que li nas férias, 
O romance de Lisa Genova “Com amor Anthony” . A obra relata uma história de um autista não-verbal chamado Anthony, e foi inspirado no filho de sua prima, com o mesmo nome. O livro aborda o transtorno da visão do autista. A autora mostra as dificuldades e aprendizados do dia a dia com uma pessoa autista. Vale a pena a leitura.


Referências

COMPETÊNCIA SOCIAL, INCLUSÃO ESCOLAR E AUTISMO: REVISÃO CRÍTICA DA LITERATURA1 Síglia Pimentel Höher Camargo e Cleonice Alves Bosa Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Respeito a diversidade
09/10/2017
A educação é um direito fundamental e passa a ser também um direito humano, ela deve promover o desenvolvimento humano e a possibilidade de aprendizado prático sobre a convivência com maneiras de ser capazes de afirmar legitimidade de presença e reconhecimento no espaço público, como é o ambiente escolar. Então é indispensável proporcionar aos professores e demais profissionais envolvidos com o trabalho escolar a compreensão e o aprofundamento do debate sobre temas da diversidade
O estudo das questões raciais pode estar presente nas diferentes disciplinas que integram o currículo escolar. Sua importância e complexidade demandam um esforço dos professores e do conhecimento oferecido aos estudantes. As atitudes a serem desenvolvidas relativas ao posicionamento social precisam ser trabalhadas com urgência para fazer frente as desigualdades e exclusões sociais. Reconhecer o respeito às identidades, diferenças e especificidades de cada pessoa como um direito social é uma questão de valorização do ser humano. Respeitar e valorizar a diversidade e combater qualquer forma de discriminação é uma ação que deve partir dos educadores.
Segundo o texto. Capítulo I - Educação na e para a diversidade: nexos necessários Maria Elly Herz Genro1 Célia Elizabete Caregnato, a escola e seus profissionais têm o compromisso ético de colocar em debate as diferenças, os assuntos e as abordagens contemporâneas, tendo em vista o fato de trabalharem com a formação do indivíduo para o convívio social. “Além disso, a escola indica, a possibilidade de mobilidade social. Não se convive razoavelmente em sociedade nem se avança de forma digna no lugar social que se ocupa se não houver fortalecimento das relações sociais democráticas, que valorizem as pessoas e grupos sociais na sua diversidade. O desejo de contribuir para essas melhorias nas relações sociais e políticas, que pode ser intrínseco a cada um de nós, só pode nascer do conhecimento, sendo que a escola e seus profissionais, mais do que outras instituições sociais – a família, por exemplo – têm o dever de proporcioná-lo. ” Não podemos fechar os olhos diante de tudo que está acontecendo a nossa volta. O mundo mudou, e os professores precisam se adaptar a esta nova realidade. Através de atividades questionadoras que tornem os alunos mais críticos.

Referências:
Gênero e Diversidade na Escola Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais - Coordenação do Projeto Caderno de Atividades GDE Leila Araújo Andreia Barreto Coordenação Acadêmica Maria Luiza Heilborn Sergio Carrara Fabiola Rohden Proposta Pedagógica Laura Coutinho Heloisa Padilha Professores Especialistas Claudia Regina Ribeiro Isabel Santos Mayer José Maurício Arruti Supervisão Técnica Vanessa Leite Colaboração Islei Salloker Belsoff Santos Equipe Governa




terça-feira, 17 de outubro de 2017

Mitos sobre pessoas com deficiências
(02/10/2017)

Os mitos são criados e perpetuados através dos tempos pela sociedade. Acredito que propagamos diversos mitos sobre as pessoas com deficiência. O principal é a incapacidade dos deficientes de acompanhar os colegas na aprendizagem. Nosso olhar é diferente para o aluno com deficiência. Mas elas tem plena capacidade de aprender, os professores é que não tem capacidade nem preparo para ensinar.
Ao longo da vida acabamos criando preconceitos em relação as pessoas com deficiência. Infelizmente por mais que tentamos camuflar essa atitude, quando nos deparamos com uma situação onde envolve pessoas com deficiência nossa atitude e nosso olhar é diferenciado. Acabamos caindo no senso comum de que pessoas com deficiência são incapazes de ter uma vida normal.
Muitas vezes acionamos alguns mecanismos de defesa para lidar em sala de aula com os alunos deficientes, como a negação. Tratar eles de maneira natural em demasia, ignorar sua deficiência é um deles.
A fuga, não enfrentar o problema é outro mecanismo de defesa.
A inclusão de alunos deficientes é um grande desafio para os professores e para a comunidade escolar. O primeiro passo é acabar com o preconceito do professor e dos colegas.
A empatia é outro caminho para superar a inclusão. Separar as dificuldades apresentadas pelo o aluno e as limitações realmente impostas pela deficiência vai fortalecer o aluno para superar as dificuldades.
A educação é a solução para a mudança, quando recebemos educação vamos desenvolver a autonomia e isso para as pessoas deficientes é fundamental para poder ter uma vida normal.
A inclusão não é moda, precisa ser um caminho para que as pessoas possam exercer a cidadania plena. É preciso que a sociedade respeite, acolha e entenda as necessidades das pessoas com deficiência para podermos ter um mundo mais justo.



Referência
Julio GroppaAquino (org.) São Paulo Summus Editorial, 1998. Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação.





terça-feira, 26 de setembro de 2017

Ética

25/09/2017


Falar em ética neste país é quase que uma piada. Quando nos deparamos com uma situação em que a pessoas foi ética, agiu corretamente, vira manchete, a pessoa vira celebridade, vai para o “Faustão”.  Atualmente no Brasil vivemos um momento de descrédito. Não conseguimos fazer uma compra sem desconfiar do fabricante, nossa salsicha tem papelão, nosso leite tem soda cáustica, a carne que consumimos, de uma empresa “regulamentada” está podre. Como sobreviver a tantas “falcatruas”?
Cabe a nós professores esta missão, de mostrar que agir corretamente compensa. Não deve ser a exceção quem está fazendo a coisa certa. Podemos resgatar ainda nossos jovens.

A ética como um tipo de postura e que se refere a um modo de ser, à natureza da ação humana. Trata-se de uma maneira de lidar com as situações da vida e do modo como estabelecemos relações com outra pessoa. Quais são as nossas responsabilidades pessoais em uma relação com o outro? Essa é a nossa missão, mostrar que ainda podemos ter esperança.

Multiculturalismo

18/09/2017

Na interdiciplina de escola, cultura e sociedade: abordagem sociocultural e antropológica tivemos aceso ao texto ”Sociedade, cotidiano escola e cultura: uma aproximação” podemos entender um pouco mais sobre o multiculturalismo, da importância do diálogo com os grupos sociais.

É importante entender as representações de raça, gênero e classe como produtos de lutas sociais. Privilegiar a transformação das relações sociais, culturais e institucionais nas quais os significados são gerados. Segundo o texto é importante entender o educador como agente revolucionário, ressaltando que se reconhecer dessa forma é mais do que um ato de compreender quem somos; é um ato de reivindicação de nós mesmos a partir de nossas identificações culturais sobrepostas e de nossas práticas sociais, de forma que possamos vinculá-las à materialidade da vida social e às relações de poder que as estruturam e as sustentam. (McLaren, 2000, p. 2)
No Brasil já somos multiculturais, mas as escolas precisam cada vez mais trabalhar essas questões com os alunos é preciso investir neste resgate cultural, para formação dos cidadãos.

REFERÊNCIAS:
NOÉ, Alberto. A Relação Educação e Sociedade: Os Fatores Sociais que Intervêm no Processo Educativo. Revista Avaliação. Universidade de Campinas. Campinas, vol. 5. Setembro, 2000.
CANDAU, Vera Maria Ferrão. Sociedade, Cotidiano Escolar e Cultura(s): Uma aproximação. Educação & Sociedade, ano XXIII, n o 79, Agosto/2002.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Imagens ou mundo real?
11/09/2017

O mundo virtual está se impondo sobre o mundo real. As gerações mais antigas compreendem a importância do contado físico, porém as novas gerações lidam com a comunicação virtual com mais tranquilidade. Segundo Leandro Karnal, está é a realidade para os jovens. Foi como foram criados, viveram praticamente somente a experiência virtual.
Na verdade, é uma evolução que precisamos estar atentos para conseguir acompanhar. As redes sociais são um benefício para a sociedade, precisamos lidar com elas.
As redes sociais estão transformando a maneira de conduzir as relações de amizade. Será que uma pessoa que tem cinco mil amigos no face bock pode realmente contar com todos esses amigos numa hora de necessidade?

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

O Amor não tem cor
04/09/2017

A importância de trabalharas questões raciais com os alunos
O processo de educação acontece o tempo inteiro, por isso trazer para os alunos a história, contextualiza as datas comemorativas mostrando a importância de lembrarmo-nos desta data em nosso calendário.
Os especialistas ressaltam que o objetivo do professor não deve ser desprezar um determinado tipo de cultura ou dizer que uma é melhor do que outra. "Cabe à escola dar oportunidade para todos conhecerem a cultura afro e entenderem que ela faz parte da cultura brasileira", diz Waldete Tristão Farias Oliveira, coordenadora pedagógica do Centro de Educação Infantil Jardim Panamericano e formadora de professores em questões raciais.
O racismo e as práticas discriminatórias disseminadas no cotidiano brasileiro não representam simplesmente uma herança do passado. O racismo vem sendo recriado e realimentado ao longo de toda a nossa história. Seria impraticável desvincular as desigualdades observadas atualmente dos quase quatro séculos de escravismo que a geração atual herdou (BRASIL, 2001).
É por isso que o combate a todas as formas de preconceito deve ser prioridade no ambiente escolar. "O sucesso escolar está ligado a uma boa formação. E esse sucesso depende muito da relação que a criança tem com a escola", destaca o sociólogo Valter Roberto Silvério, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Trabalhar o dia da consciência negra no calendário, não somente no dia 20 de novembro, mas as relações raciais e o respeito a diversidade devem estra presentes no dia a dia, em todos os momentos na sala de aula.
 AMARAL Rita. Educar para igualdade ou para a diversidade? A socialização e a valorização da negritude em famílias negras. In: Os urbanistas. Antropologia Urbana. 2001. Disponível em: www.aguaforte.com/antropologia/esucarparaque.html).
Educação como Prática da Diferença, Anete Abramowicz, Lucia Maria de Assunção Barbosa e Valter Roberto Silvério, 184 págs., Armazém do Ipê, tel. (19) 3289-5930, 33 reais 
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Africana. Parecer CNE/CP 3/2004, de 10 de março de 2004. ______. Res

https://novaescola.org.br/conteudo/130/como-trabalhar-as-relacoes-raciais-na-pre-escola


terça-feira, 29 de agosto de 2017

Diversidade
29/08/2017

O que é Diversidade:


 Diversidade significa variedade, pluralidade, diferença. É um substantivo feminino que caracteriza tudo que é diverso, que tem multiplicidade.
Diversidade é a reunião de tudo aquilo que apresenta múltiplos aspectos e que se diferenciam entre si, ex.: diversidade cultural, diversidade biológica, diversidade étnica, linguística, religiosa etc.

Diversidade cultural

A diversidade cultural são os múltiplos elementos que representam particularmente as diferentes culturas, como a linguagem, as tradições, a religião, os costumes, a organização familiar, a política, entre outros, que reúnem as características próprias de um grupo humano em um determinado território.

Diversidade biológica

A diversidade biológica ou biodiversidade é a grande variedade de organismos vivos que compreende a fauna, a flora e os micro-organismos da face da Terra. A Floresta Amazônica, a Mata Atlântica e o Pantanal abrigam a maior biodiversidade do nosso planeta.

Diversidade étnica

Diversidade étnica é a união de vários povos numa mesma sociedade. Etnia é um grupo de indivíduos que possuem afinidades de origem, história, idioma religião e cultura, independente do país em que se encontrem.
O Brasil é um país com grande diversidade étnica, sua população é composta da miscigenação de vários povos que juntos formaram uma nova identidade cultural.
Nosso primeiro encontro com a interdisciplina  Questões Étnico-Raciais na Educação, Sociologia e História levantamos algumas questões sobre diversidade. Ao longo do semestre estaremos discutindo, dividindo nossas experiências vividas e refletindo sobre o tema diversidade.

Fonte: https://www.significados.com.br/diversidade/


Início de Semestre
21/08/2017



Recomeço de mais um semestre, reencontrar as colegas e professoras nos dá a certeza de que estamos no caminho certo, uma nova etapa que inicia, novos desafios, a cada encontro novas descobertas, trocas com as colegas e professores. Seguimos nossa caminhada, com a certeza que sairemos melhores do que entramos.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Fatores Intra e Extra Escolares

A educação sofre com fatores que podemos chamar de intra e extraescolares. Os fatores intra escolares são aqueles que estão ligados diretamente com a prática escolar, que influenciam o bom desempenho dos alunos, são diretamente ligados aos alunos, prática dos professores, metodologia utilizada, recursos disponíveis na escola.
Fatores extraescolares são aqueles que tem a ver com a realidade socioeconômicas da comunidade, em geral, influenciam no andamento da escola e dos alunos, ou seja o meio familiar e sócio cultural o qual o aluno está inserido, aspectos financeiros, políticas públicas.

Segundo Dourado (2006d, p. 282-283), para compreender (...) o embate entre o público e o privado, é necessário ressaltar que os seus desdobramentos efetivos se vinculam a determinações estruturais de uma dada realidade, indicando, assim, a configuração assumida pelo Estado, o seu alcance jurídico-político-ideológico e as instituições que o compõem (...).Esse embate reflete diretamente  dentro das escolas, influenciando os fatores intra e extraescolares.

A educação envolve muitos aspectos tanto externos quanto internos à escola, influenciam no desempenho dos alunos.  Por isso a escola é um espaço de formação, onde temos uma abrangência de fatores agindo nesse contexto.
Referências
Pesquisado em 24/06/2017 https://gestaoescolar.org.br/conteudo/717/os-planos-educacionais-brasileiros

domingo, 2 de julho de 2017

Educação Infantil

20/06/2017


A educação infantil tem sido alvo de discussão há muito tempo. Porém, atualmente podemos perceber as mudanças na educação infantil. A valorização dessa fase do aprendizado tem tido um olhar diferenciado, observando-se a evolução das crianças na educação infantil.   Novas propostas didáticas e pontos de vista renovados sobre o cotidiano das creches e pré-escolas têm se apresentado nos encontros da área.
Brincar dá à criança oportunidade para imitar o conhecido e construir o novo,  é na fantasia que a criança vai construindo seu aprendizado. Por isso a importância desta etapa, onde a avaliação é muito subjetiva, po professor precisa ter um olha diferenciado para a turma de educação infantil.

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